quarta-feira, 31 de março de 2010
Curupira
O Curupira é um ser que faz parte do lendário amazônico. Guardião das florestas e dos animais, possui traços de índios, cabelo de fogo e os pés virados para trás. Dizem que possui o dom de ficar invisível.
O curupira é o protetor daqueles que sabem se relacionar com a natureza, utilizando-a apenas para a sua sobrevivência. O homem que derruba árvores para construir sua casa e seus utensílios, ou ainda, para fazer o seu roçado e caçar apenas para alimentar-se, tem a proteção do Curupira. Mas aqueles que derrubam a mata sem necessidade, os que caçam indiscriminadamente, estes têm no Curupira um terrível inimigo e acabam caindo em suas armadilhas.
Para se vingar-se, o Curupira se transforma em caça.Pode ser umapaca, onça ou qualquer outro bicho que atraia os caçadores para o meio da floresta, fazendo-o perder a noção de seu rumo e ficar dando voltas no mato, retornando sempre ao mesmo lugar.
Outra forma de atingir os maus caçadores é fazendo com que sua arma não funcione ou fique incapaz de acertar qualquer tipo de alvo, principalmente a caça.
Na realidade, a lenda do Curupira revela a relação dos índios brasileiros com a mata. Não é uma relação de exploração, de uso indiscriminado, mas de respeito pela vida.
terça-feira, 30 de março de 2010
Lenda da Cobra Grande
A Cobra grande é uma lenda amazônica que fala de uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma desmensurada e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios.
Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés.
Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas. Uma delas, má, atacava os barcos, naufragando-os.
Esta história tornou-se célebre no poema Cobra Norato, de Raul Bopp, sendo encenado inclusive, em teatros de vários países. A verdadeira cobra grande
A sucuriju ou sucuri é a temida anaconda da Amazônia: seu comprimento pode atingir mais de 10 metros. Mata suas presas por constrição, apertando-as até a morte.
Celebrizada nos filmes de terror, é temida pela população ribeirinha, pois habita as áreas inundáveis e é dotada de grande força, sendo capaz de neutralizar qualquer tentativa de defesa da vítima.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Muiraquitã
Antigamente havia uma tribo de mulheres guerreiras, as ICAMIABAS, que não tinham marido e não deixavam ninguém se aproximar de sua taba. Manejavam o arco e a flecha com uma perícia extraordinária. Parece que Iací , a lua, as protegia. Uma vez por ano recebiam em sua taba os guerreiros Guacaris, como se fossem seus maridos. Se nascesse uma criança masculina era entregue aos guerreiros para criá-los, se fosse uma menina, elas ficavam com ela. Naquele dia especial, pouco antes da meia-noite, quando a lua estava quase a pino, dirigiam-se em procissão para o lago, levando nos ombros potes cheios de perfumes que derramavam na água para o banho purificador. À meia- noite mergulhavam no lago e traziam um barro verde, dando formas variadas: de sapo, peixe, tartaruga e outros animais. Mas é a forma de sapo a mais representada por ser a mais original. Elas davam aos Guacaris, que traziam pendurados em seu pescoço, enfiados numa trança de cabelos das noivas, como um amuleto. Até hoje acredita-se que o Muiraquitã traz felicidades a quem o possui, sendo, portanto, considerado como um amuleto de sorte.
domingo, 28 de março de 2010
Lenda da Lua
A seguinte lenda conta sobre a origem da lua. Manduka namorava sua irmã. Todas as noites ia deitar com ela, mas não mostrava o rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka. Manduka lavou o rosto, porém a marca da tinta não saiu. Então ela descobriu quem era. Ficou com vergonha, muito brava e chorou muito. Manduka também ficou com vergonha pois todos passaram a saber o que ele havia feito. Então Manduka subiu numa árvore que ia até o céu. Depois, ele desceu e foi dizer aos Jurunas que ia voltar para a árvore e que não desceria nunca mais. Levou uma cotia pra não se sentir muito só. Aí virou lua. É por isso que a lua tem manchas escuras, por causa do jenipapo que a irmã passou em Manduka. No meio da lua costuma aparecer uma cotia comendo coco. É a outra mancha que a lua tem.
Todos gostaram da história.
sábado, 27 de março de 2010
Lenda da Origem do Rio Amazonas
Há muitos anos, moravam na selva amazônica dois noivos apaixonados que sonhavam ser um casal. Ela vestia-se de prata e seu nome era Lua. Ele vestia-se de ouro e o seu nome era Sol. Lua era a dona da noite e Sol era dono do dia.
Havia um obstáculo para a namoro de ambos. Se eles se casassem o mundo se acabaria. O ardente amor de sol queimaria a terra toda. O choro triste da Lua toda a terra afogaria.
Apesar de apaixonados, como poderiam se casar? A Lua apagaria o fogo? O Sol faria toda a água evaporar? Apaixonados, se separaram e nunca puderam se casar.
Os noivos ficaram tristíssimos. A Lua, de prata e o Sol, de ouro.
No desespero da saudade, a Lua chorou durante todo um dia e uma noite. Suas lágrimas escorreram por morros sem fim até chegar ao mar. Mas o oceano, bravio, não queria aceitar tanta água. A sofrida lua não conseguiu misturar suas lágrimas às águas salgadas do mar e foi assim que algo estranho aconteceu.
As águas formadas com as lágrimas da lua escavaram um imenso vale, onde também muitas serras se levantaram.
Um imenso rio apareceu inundando vales, florestas e lugares sem fim. Eram as lágrimas da lua, que de tanta tristeza, formaram o rio Amazonas, o rio-mar da Amazônia.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Pirarucu
Pirarucu era um índio que pertencia à tribo dos Uaiás. Era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração, chefe da tribo.
Egoísta e cheio de vaidades, Pirarucu adorava criticar os deuses. Um dia ele aproveitou a ausência do pai para tomar índios da sua tribo como reféns e executá-los sem nenhum motivo.
Tupã, o deus dos deuses, decidiu puní-lo chamando Pólo para que espalhasse o seu mais poderoso relâmpago. Também convocou Iururaruaçu a deusa das torrentes, e ordenou que provocasse a mais forte tempestade sobre Pirarucu, quando estava pescando com outros índios às margens do Rio Tocantins.
O fogo de Tupã foi visto por toda floresta. Pirarucu tentou escapar, mas foi atingido no coraçao por um relâmpago fulminante. Todos que se encontravam com ele correram para a selva assustados.
O corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do Rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Acabou desaparecendo nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo aterrorizou toda a região.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Lenda do Mapinguari
Mapinguari. Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo. Para uns, ele é realmente coberto de pelos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré.
Há quem diga que seus pés tem o formato de uma mão de pilão. O Mapinguari emite um grito semelhante ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado, que acaba perdendo a vida.
A criatura é feroz e não teme nem caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores.
O Mapinguari sempre leva vantagem e os caçadores que conseguem sobreviver, muitas vezes ficam aleijados ou com terríveis marcas no corpo para o resto de suas vidas. Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para dormir.
Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Outros contam que ele só aparece nos dias santos ou feriados.
Dizem que ele só foge quando vê um bicho-preguiça. O que ninguém explica é porque ele tem medo justamente do seu parente, já que é considerado um bicho-preguiça pré-histórico.
Todos ficaram com medo da história.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Anhum
terça-feira, 23 de março de 2010
Teju Jagua
segunda-feira, 22 de março de 2010
y marã e'ỹ
Yvy marã e'ỹ é um mito indígena. A expressão guarani significa "terra sem males" ou "terra sem mal", em português. Segundo a lenda, neste lugar não haveria guerras, fome nem doença.
Foi um dos principais instrumentos de resistência utilizados pelo povo guarani contra o domínio dos espanhóis e portugueses. Os movimentos pela busca da "terra sem males" era articulado pelos pajés, que se intitulavam Karaís.
Em 1549, sofrendo com a colonização portuguesa, 15.000 índios partiram do litoral, rumos aos Andes, buscando a "terra sem males". Apenas 300 chegaram à Chachalpoyas, no Peru, onde, ao invés de bonança, foram capturados e presos.
O mito de yvy marã e'ỹ sobreviveu entre os guaranis mais aguerridos em suas crenças e sua cultura.
Emília adorou essa história.
domingo, 21 de março de 2010
Aruanã
sábado, 20 de março de 2010
Kurupi
sexta-feira, 19 de março de 2010
Serra do Sabarabuçu
A denominada serra do Sabarabuçu é uma montanha lendária, descrita como uma "serra resplandescente" pelos indígenas brasileiros, no Século XVI.
Pela altitude e proeminente destaque no relevo, a Serra da Piedade no município de Caeté, em Minas Gerais, ganhou reputação regional como sendo essa montanha lendária.
No imaginário da época, podia se afigurar como constituída toda de ouro ou de prata. Este mito confundiu-se mais tarde, à época do Bandeirismo, no século seguinte, com a serra das Esmeraldas, alvo da afamada bandeira de Fernão Dias.
Pedrinho gostou da história.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Chupa Cabra
Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida, México, Chile, Brasil, entre outros. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias Cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Embora o assunto tenha sido explorado na mídia brasileira, os rumores sobre a existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando antes da virada do milênio
quarta-feira, 17 de março de 2010
Cabeça satânica
Dizem que a entidade é uma cabeça de cabelos compridos que rola rindo pelo chão. Ela pode aparecer de noite como uma linda mulher, mas quando alguém se aproxima dela, as vestes se desmontam, enquanto a cabeça cai por terra, rindo. Se a cabeça toca alguém, este adoece e morre. Quando ela para diante de uma casa, um padre deve rezar uma missa contra ela e os moradores devem rezar novena, ou alguém dessa casa morrerá.
Ainda hoje, em algumas regiões do interior do Brasil, algumas pessoas a temem muito, evitando falar claramente a seu respeito.
Tio Barnabé ficou com medo dessa história.
terça-feira, 16 de março de 2010
Andurá
segunda-feira, 15 de março de 2010
Monã
O Deus supremo dos índios das nações falantes de idiomas da famíliaTupi - Guarani é conhecido como Monã, que é o criador do mundo, do céu e da terra, dos seres vivos, ou seja, de tudo que existe. A crença em Deus é semelhante à crença Cristã, portanto Monã é um Deus semelhante ao cristão, com todos os seus poderes.
A representação de Monã é como algo infinito. Para os índios das nações falantes das línguas tupi-guaranis não há noção de paraíso.Todos gostaram da história. Até o Hercúles.
domingo, 14 de março de 2010
Cavalo D'água
sábado, 13 de março de 2010
Palhaço do coqueiro
O palhaço do coqueiro é uma lenda do Janga (bairro de Paulista - Pernambuco)
Conta a lenda que um palhaço frustado vive por aquela região pregando sustos nas pessoas, nas noites de lua quarto minguante que a um sorriso é semelhante ele desce do coqueiro e você que estaja sorrindo, senão o palhaço frustado vai lhe dar um castigo.
Emília achou a história estranha.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Cumacanga
A Cumacanga é uma lenda brasileira encontrada no Pará e no Maranhão. Seria uma mulher amaldiçoada em vista de ser concumbina de padre ou a última filha de uma sequência de sete que nas sexta-feiras, solta a cabeça do corpo transformando-se em uma bola de fogo, sendo uma variação da lenda da mula-sem-cabeça.
O corpo fica em casa e a cabeça sai à toa em forma de globo de fogo aterrorizando os viajantes.Sendo que ao primeiro cantar do galo, a cabeça retorna ao corpo.
Rabicó ficou com medo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Rudá
quarta-feira, 10 de março de 2010
Cacupé
terça-feira, 9 de março de 2010
Salamanca do Jarau
A Salamanca do Jarau é uma lenda gaúcha, também conhecida como lenda da Teiniaguá, que conta a história de uma princesa moura que se transformara em bruxa, e que teria vindo em uma urna de Salamanca, na Espanha, e acabou indo morar em uma caverna no Cerro do Jarau, no Rio Grande do Sul.
Esta lenda, registrada por João Simões Lopes Neto e publicada pela primeira vez no ano de 1913, inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de seu romance O Tempo e o Vento.
Todos gostaram da história.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Teju Jagua
domingo, 7 de março de 2010
Besta Fera
A Besta-fera é uma versão brasileira do centauro, e é muitas vezes empregada em sentido figurado para se referir a alguém que é extremamente irritado. Segundo a lenda, acredita-se que ele é o próprio Diabo, que sai do Inferno em noites de lua cheia.
A Besta-fera tem o corpo de cavalo e o torso humano. Ele corre pelas aldeias, até encontrar uma tumba, na qual desaparece. O som de seus cascos é suficiente para aterrorizar as pessoas. Uma matilha de cães o segue; a Besta os chicoteia, e também a outros animais que encontra pelo caminho.
O meio a meio ficou com medo dessa história.
sábado, 6 de março de 2010
Mãe-de-ouro
Mãe-de-ouro, no folclore brasileiro, é uma bola de fogo que indica os locais onde se encontram jazidas de ouro que não devem ser exploradas. Às vezes, pela madrugada essa bola de fogo se transformaria também em uma belíssima mulher com um vestido longo de seda e com cabelos dourados refletindo luz e voando pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas, e, após atrair homens que maltratam as esposas, os faz largar suas famílias, mas trata de não deixar a mulher sofrendo, e coloca outra pessoa em seu caminho.
A Emília gostou da história.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Chandoré
quinta-feira, 4 de março de 2010
Mão de Luva
Conta a lenda que, por volta do ano de 1780, um garimpeiro português de nome Manoel Henriques, conhecido pelo apelido de Mão de Luva, teria fugido da região aurífera de Minas Gerais e atravessado o rio Paraíba do Sul a fim de procurar ouro na região do atual município de Cantagalo.
No ano de 1786, Mão de Luva e seu bando teriam sido capturados pelo Sargento-mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho, tendo sido levado preso para Vila Rica.
Durante os anos em que agiu na região, dizem que Mão de Luva teria enterrado preciosos tesouros em algumas grutas.
A Emília quis ir procurar o tesouro na gruta da Cuca.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Guaraci
Visconde gostou da história.
terça-feira, 2 de março de 2010
Cobra Honorato
segunda-feira, 1 de março de 2010
Pisadeira
Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme e muito arcado, como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.
Todos gostaram da história.