sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Superstições Folclóricas: Simpatias e amuletos

Por falar nisso, ainda se podem mencionar as "simpatias", procedimentos ou práticas que podem surtir efeitos extraordinários. Há quem ache que pode conquistar o coração de outra pessoa colocando o seu nome num pires com açúcar e acendendo uma vela. Também se pode colocar uma vassoura atrás da porta de casa quando um visitante indesejado vai embora, de modo que ele nunca mais volte.

Finalmente, na categoria das crendices e superstições também se enquadram os talismãs e amuletos, que protegem ou trazem boa sorte. É o caso das ferraduras, dos pés de coelho, dos ramos de arruda e dos trevos de quatro folhas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Superstições de Ano Novo

Para quem não sabe, as superstições de Ano Novo também fazem parte do nosso folclore. Veja algumas:

Acender velas na areia da praia após a contagem regressiva para o próximo ano e pular as ondas do mar. Você sabia que essas crenças vêm da cultura africana?

Pular as sete ondas significa cortar obstáculos materiais e espirituais, sob a bênção de Iemanjá - divindade rainha das águas e mãe de todos os deuses africanos. Cada pulo deve ser acompanhado por um pedido. Para os mais crentes, oferendas de flores e outros mimos tendem agradar à Deusa e garantir sua simpatia.

A água, presente na maioria dos rituais de Ano Novo, traz consigo a purificação e a eliminação das impurezas. Banhos de sal grosso, do pescoço para baixo, prometem limpar o corpo e a alma.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bicho - Homem

Grande, atlético, feroz, com um olho só e apenas um pé, que forma no chão uma pegada redonda.
Tem dedos monstruosos e aguçadas unhas.

É capaz de derrubar a murros uma montanha, beber rios e transportar florestas.
Vive escondido nas serranias.
É devorador de homens.
Corrente, em variantes, no Brasil inteiro.
Habita as serras e penhascos do Ceará

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dança: Caboclinhos

Caboclinhos é uma dança folclórica executada durante o Carnaval, no Nordeste do Brasil, por grupos fantasiados de índios que, com vistosos cocares, adornos de pena na cinta e nos tornozelos, colares, representam cenas de caça e combate.
Os instrumentos musicais são a gaita (flauta de apito ou pífano), duas maracas de zinco ou flandre e um surdo (bombo)de zinco coberto com couro de bode em ambos os lados.
As preacas são instrumentos de marcação em forma de arco e flecha, produzindo um som seco, em harmonia com o surdo; também o apito para os caboclos de frente, que puxam o cordão, tanto dos homens como das mulheres.
Os ritmos são o perré (ou toré), guerra e baião, sendo o primeiro mais lento.
A dança é forte e rápida, exigindo destreza e desenvoltura dos participantes. Há passos em que se dança agachado, baixando-se e levantando-se rapidamente e ao mesmo tempo rodopiando, apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares, exigindo muita resistência física.
Os personagens do caboclinhos são:
  • Cacique e "cacica" (ou mãe da tribo), ambos usando tanga e saiote de plumas ou penas;
  • Porta-estandarte;
  • Conjunto de três tocadores (gaita, maracas e surdo);
  • Cordões (filas indianas) de caboclos e caboclas;
  • Grupo de crianças ou "curumins" (do tupi kuru´mi, menino).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Cultura Brasileira

A cultura brasileira reflete os vários povos que constituem a demografia desse país sul-americano: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado da intensa miscigenação e convivência dos povos que participaram da formação do Brasil surgiu uma realidade cultural peculiar, que inclui aspectos das várias culturas.

Cultura pode ser definida como o conjunto formado pela linguagem, crenças, hábitos, pensamento e arte de um povo. Outra definição de cultura se refere mais estritamente às artes de caráter mais erudito: literatura, pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas.


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Curupira

Curupira

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Lenda do Rio Cajari

Certo dia, um índio estava à espreita de uma caça, quando surgiu em sua frente, uma gigantesca ave de nome Ararapapá. Sem perder tempo, o índio flechou a enorme ave e colocou-a no ombro, rumando para a sua aldeia. No caminho, o bico da ave, que era muito pesado, veio arrastando pela terra abrindo um sulco profundo por onde as águas do lago Viana escorreram, dando origem ao rio Cajari.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boitatá

Boitatá

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Serpente Encantada (Maranhão)

 Conta-se que uma serpente encantada, que cresce sem parar, um dia destruirá a ilha, quando a cauda encontrar a cabeça. O animal gigantesco habitaria as galerias subterrâneas que percorrem o Centro Histórico de São Luís e, embora seu corpo descomunal esteja em vários pontos da cidade (a barriga na Igreja do Carmo, a cauda na Igreja de São Pantaleão), o endereço mais certo do bicho é a secular Fonte do Ribeirão. Há quem garanta ser possível observar, através das grades que isolam as entradas do monumento, os terríveis olhos do animal.

Imagem: Maranhão

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Mula Sem Cabeça

A Mula Sem Cabeça

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cuca

Cuca

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Caipora

Caipora

domingo, 12 de dezembro de 2010

Curupira

Curupira

sábado, 11 de dezembro de 2010

Boto

Boto

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Boitatá

Boitatá

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Manifestação folclórica: Çairé

O Çairé é uma manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter-do-Chão, a 30 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de setembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses.

Consta que a festa foi criada pelos índios  como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu "ÇAIRÉ", como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras  de várias cores e rosetas de pano colorido.

Como os símbolos dos portugueses possuíam cruzes, o Çairé também possui, só que neste, as cruzes representam o mistério da Santíssima Trindade. O caráter religioso também é atribuído aos frades jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lendas do Pantanal: Origem

As lendas do Pantanal baseiam-se na paisagem e na realidade do dia-a-dia pantanense. Por isso, em sua grande maioria, são lendas que tem como sujeitos animais, plantas e figuras folclóricas, como por exemplo, o vendedor de pacus, figura folclórica do Pantanal que permaneceu imutável nos últimos duzentos anos e que é ainda o elemento principal na difusão de lendas e crenças pantaneiras.

São inúmeras lendas como a do urubu-rei, o maior dos rapinantes que, para os índios, é sinal da presença da onça-pintada, e recebe dela o privilégio de ser o primeiro convidado ao banquete. Já a coruja-caburé, conhecida como exímia caçadora de camundongos, é pressagiador de acontecimentos com seu canto que se repete sempre em número de três.

O gavião cara-cará é acusado de dar origem aos primeiros índios guaicurus, através de seus ovos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Baía de siá (chá) Mariana

Duas histórias podem explicar este nome: uma diz que Mariana, uma bela morena, depois de ser abandonada por um usineiro da região, jogou-se nas águas escuras da baía. A outra conta que Mariana era uma escrava do barão de Melgaço, pela qual ele se apaixonara. Como sua esposa passou a perseguir a escrava assim que descobriu, o barão levou a menina para um morro que circunda a baía para mantê-la a salvo dos perigos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Lenda do Barco fantasma (Pantanal)

Um barco que afundou na Baía de Chacororé no fim do século XIX está até hoje assombrando suas águas. Dizem que ele surge das águas, em meio às ondas e ao som do hino do Divino, misturando vozes de conversas e risos.


sábado, 4 de dezembro de 2010

Lendas: Baía de Chacororé (Pantanal)

Localizada ao norte do Pantanal, é uma baía considerada encantada por muitos pantaneiros. Quando um pescador ou um banhista faz barulho, suas águas ficam agitadas, levantando grandes ondas. Gritos podem até fazer surgir seres encantados.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lenda Fuça - Fuça (Pantanal)

Outro bicho aquático, fuça nas partes mais rasas do rio e sua face assemelha-se à de um porco. As areias agitadas sob a água são sinais de que está próximo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Negrinho d'água

Também conhecido como Caboclo d'água em outras regiões, é uma espécie de Saci-Pererê do rio, que vive fazendo travessuras com os pescadores. Andam em bandos e, no fundo dos rios, há a cidade dos negrinhos d'água. Às vezes, quando capturam um pescador, levam-no para o fundo do rio para dar-lhe surras!

Imagem: Um dos rios do Pantanal

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Panelinha

Na bela cidade de Cruz Alta, nos começos deste século, havia uma grande fonte em forma de poço, de onde partia uma sanga, hoje tudo urbanizado no cruzamento das ruas Andrade Neves e General Portinho, quase no centro da cidade.

Essa fonte, pela sua forma de poço, recebeu o nome de Fonte da Panelinha e ali muita gente boa, praticamente toda a zona nobre da cidade, abastecia-se de água. E era crença geral a de que beber água da Panelinha era amarrar-se definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.