sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ditado Popular


Remar contra a Maré ou Remar contra a Correnteza: Tentar fazer uma coisa e tudo der errado.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ditado Popular


Dar nó em pingo d'água: Ser capaz de se sair de todas as dificuldades.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ditado Popular


Osso duro de roer : Coisa difícil de resolver

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ditados Populares


Olhos de lince: Os filhotes só abrem os olhos com dez dias de vida. Em compensação, quando crescem, os linces têm uma visão apurada. Os povos mais antigos acreditam que esses animais conseguiam enxergar através das paredes. Ter olhos de lince significa enxergar longe.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ditados Populares


Abraço de tamanduá : Sinônimo de traição ou deslealdade. O tamanduá se deita de barriga para cima e abre seus braços. O inimigo, ao se aproximar, é surpreendido por um forte abraço, que o esmaga.

domingo, 25 de abril de 2010

Ditados Populares


Lágrimas de crocodilo: É uma expressão bastante usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vítima.

sábado, 24 de abril de 2010

Frase Popular


Acordar com as galinhas : A expressão significa acordar cedo, como fazem as galinhas.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Frase Popular



Dormir com as galinhas : A expressão significa deitar-se cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ditados Populares


Memória de Elefante : O elefante lembra de tudo o que aprende, motivo por que é uma das principais atrações do circo. Por isso, dizem que as pessoas que lembram de tudo (até mesmo as magrinhas!) tem a memória de elefante.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Frases Populares


Estômago de avestruz : Aquele que come qualquer coisa. O estômago do avestruz é dotado de um poderoso suco gástrico que é capaz de dissolver até metais.


O Saci achou esse ditado ideal para o Rabicó.

terça-feira, 20 de abril de 2010

CHÁ MEDICINAL


É uma das maneiras mais utilizadas das Plantas Medicinais.O Chá consiste na infusão em água quente da folha,fruto,casca,raiz,flor,graveto,ou qualquer outra parte da planta com o intuito de retirar seu extrato com o qual se mistura a água resultando no chá.Abaixo alguns chás muito utilizados na farmacopéia popular:

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tupã




Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.


Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas. Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.


Câmara Cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol


Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.

domingo, 18 de abril de 2010

Lobato e o folclore no Brasil!


Monteiro Lobato afundou na roça ao herdar a fazenda de seu avô. Na varanda da casa grande, ao observar os caboclos, conhecer seus costumes e ouvir causos, supertições e crendices, o escritor despertou interesse pelo folclore.


" Este nosso país é um assombro. Nascemos aqui, vivemos e morremos aqui e não o conhecemos".


Lobato não deu certo como fazendeiro e se mudou para a cidade de São Paulo, mas nunca esquecendo as histórias que escutou.


Ele ficava muito triste, pois os brasileiros conheciam mais a cultura de outros países do que o lugar onde moramos.


Lobato pesquisou muito sobre o Saci Pererê, escreveu um livro de adulto com o tema e depois retomou o personagem do livro O Saci.


Por meio de seus textos, Lobato contribuiu muito para a nossa cultura.

sábado, 17 de abril de 2010

Amuletos


Trevo - de - quatro - folhas: por ser muito difícil encontrar uma folha desta planta que possua quatro folhas, devido a planta apresentar comumente apenas três folhas, a pessoa que encontra um trevo com quatro folhas, utiliza-o como amuleto de sorte, costumam colocá-lo dentro de bolsas ou carteiras junto a cédulas de dinheiro, para atrair mais.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Superstição


Aranhas: Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Superstição


Guarda-Chuva : Dentro de casa, o guarda-chuva deve ficar sempre fechadinho. Segundo uma tradição oriental, abri-lo dentro de casa traz infortúnios e problemas de saúde aos familiares.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Superstição


Espelho Quebrado : A superstição prega que serão sete anos de má sorte. Ficar se admirando num espelho quebrado é ainda pior - significa quebrar a própria alma. Ninguém deve se olhar também num espelho à luz de velas. Não permita ainda que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo que você.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Superstição


Gato Preto : Na Idade Média, acreditavam-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais. Por isso, a tradição diz que cruzar com um gato preto é azar na certa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Superstição


Orelha Quente : Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém está falando mal de você. Nesses casos, vá dizendo os nomes dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque, morda o dedo mínimo da mão esquerda: o sujeito irá morder a própria língua.

domingo, 11 de abril de 2010

Supertições ou Crendices


São explicações sem caráter científico comprovado fatos e acontecimentos naturais.


Coceira na Mão : Se a palma da mão esquerda coçar, é sinal de que vem vindo dinheiro. Mas se a palma da mão direita é que estiver coçando, uma visita desconhecida está para aparecer.

sábado, 10 de abril de 2010

Medicina Popular


A Medicina Popular no Brasil é uma prática muito antiga, bem antes dos primeiros Portugueses aqui chegarem ,ela já era praticada e muito bem conhecida pelo Índios que habitavam o Brasil já a muito tempo,dai o conhecimento e a prática ser tão bem apurada por eles. Na Medicina Popular, diferente da Medicina Cientifica, o individuo que vai ser tratado é analisado sob dois aspectos básicos a saúde de seu corpo e a saúde de seu espírito,pois muitas vezes a pessoa não esta com uma doença do corpo e sim uma doença espiritual, como o" mal olhado" (doença onde a pessoa fica abatida,sem ânimo,provocada pela inveja de outra pessoa). Na prática a Medicina Popular utiliza três formas de tratar a pessoa que esta doente,são as Plantas Medicinais,as Rezas e Simpatias.Em alguns casos estas três formas podem ser empregadas juntas,como é o caso das rezadeiras que utilizam plantas medicinais para realizar as orações nas pessoas doentes. A Medicina popular faz parte do folclore

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Folclore


Podemos definir o folclore como um conjunto de Mitos e Lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Caipora


Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de Porcp dp mato e carrega uma vara. Aparentado do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.

No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade.

Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cuca


A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.

Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.

Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Roupa do Rei


Era uma vez um tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuram-no uns homens que eram tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara do mundo, mas que só podia ser enxergada por quem fosse filho legítimo.
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O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalharam dia e noite num tear mágico, cozendo com linha invisível, um pano que ninguém via.
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O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates. Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo.
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Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas invisível aos filhos bastardos.

O povo esperou lá fora pela presença do rei e quando este apareceu todos aplaudiram com muito entusiasmo. Os alfaiates, aproveitando a festa, desapareceram no meio do mundo.
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O rei seguiu com o cortejo, mas, atravessando uma das ruas pobres da cidade, um menino gritou:
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- O Rei está de ceroulas!
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Todo mundo ali presente reparou e viu que realmente o rei estava apenas de ceroulas. Uma grande e entrondosa vaia foi o que se ouviu. O rei correu para o palácio morto de vergonha. Desse dia em diante corrigiu-se seu orgulho. E enquanto durou seu reino foi um rei justo e simples para o seu povo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os Sacis


Os Sacis estavam de boca aberta.
- Você esteve na cidade Pororó?
- Bem só no alto do redemoinho...
- Como você sabe dessa história de apartamento e elevador?
- Um menino me contou. Eu peguei roupa no varal e fui falar com ele.
- E ele?
- Pensou que eu era menino também.
- Não tinha perigo?
- De quê?
- Descobrir que você era Saci...
- Xiii...Sabem o que eu descobri?
- Diga logo! Pediram os dois.
- Menino não acredita em Saci!
- O quê?
- A gente esta lá, perto do mato, tinha falado de tudo...Então eu perguntei se ele tinha medo de Saci...
- E ele?
- Fala Pororó.
Pororó fez um ligeiro suspense e revelou.
- Ele riu muito.
- Riu?
- Disse que saci não existe.
- Saci não existe?
- Nós não existimos?
- Com essa, o Piriri desabou:
- A gente perde a casa, sofre feito Saci e ainda vem um menino dizer que Saci não existe...buááá...buééé...

domingo, 4 de abril de 2010

A Lebre e o Cágado



“Apostemos, disse à lebre
A tartaruga matreira,
Que eu chego primeiro ao alvo
Do que tu que és tão ligeira!”
Estando as duas a par,
A tartaruga começa
Lentamente a caminhar.
A lebre, tendo vergonha
De correr diante dela,
Tratando uma tal vitória
De treta ou de bagatela,
Deita-se e dorme um pouco;
Ergue-se e põe-se a observar
De que parte corre o vento,
E começa a cochilar;
Eis que deita uma vista de olhos
Sobre a companheira sorna,
Ainda a vê longe da meta
E a cochilar de novo torna.
Olha, e depois que a vê perto,
Começa a sua carreira;
Mas então apressa os passos
A tartaruga matreira.
À meta chega primeiro,
Apanha o prêmio apressada,
Pregando à lebre vencida
Uma grande gargalhada.
Não basta só haver posses
Para obter o que intentamos;
É preciso pôr-lhe os meios,
Quando não, atrás ficamos.
O empreendedor não desprezes
Por fraco, se te investir;
Porque um anão acordado
Mata um gigante a dormir.

sábado, 3 de abril de 2010

Samambaiaçú


Planta que nasce nas florestas virgens, cuja fruta amadurece e cai nas sextas-feiras santas, à meia-noite.

Quem dela se apossar obterá riquezas; porém, é preciso ser dotado de muita bravura, pois ela pertence ao Diabo, que, nesse dia, aguarda o seu amadurecimento para levá-lo consigo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Comadre Fulozinha


Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica do Nordeste, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, que gosta de ser agradada com presentes.

Algumas pessoas a confundem com Caipora (ou Caapora) ou Curupira.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Origem da Palavra Folclore





A Tia Nastácia contou a origem da palavra folclore.

A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que em 22 de agosto de 1846 publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore"