Por falar nisso, ainda se podem mencionar as "simpatias", procedimentos ou práticas que podem surtir efeitos extraordinários. Há quem ache que pode conquistar o coração de outra pessoa colocando o seu nome num pires com açúcar e acendendo uma vela. Também se pode colocar uma vassoura atrás da porta de casa quando um visitante indesejado vai embora, de modo que ele nunca mais volte.
Finalmente, na categoria das crendices e superstições também se enquadram os talismãs e amuletos, que protegem ou trazem boa sorte. É o caso das ferraduras, dos pés de coelho, dos ramos de arruda e dos trevos de quatro folhas.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Superstições de Ano Novo
Acender velas na areia da praia após a contagem regressiva para o próximo ano e pular as ondas do mar. Você sabia que essas crenças vêm da cultura africana?
Pular as sete ondas significa cortar obstáculos materiais e espirituais, sob a bênção de Iemanjá - divindade rainha das águas e mãe de todos os deuses africanos. Cada pulo deve ser acompanhado por um pedido. Para os mais crentes, oferendas de flores e outros mimos tendem agradar à Deusa e garantir sua simpatia.
A água, presente na maioria dos rituais de Ano Novo, traz consigo a purificação e a eliminação das impurezas. Banhos de sal grosso, do pescoço para baixo, prometem limpar o corpo e a alma.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Bicho - Homem
Grande, atlético, feroz, com um olho só e apenas um pé, que forma no chão uma pegada redonda.
Tem dedos monstruosos e aguçadas unhas.
É capaz de derrubar a murros uma montanha, beber rios e transportar florestas.
Vive escondido nas serranias.É capaz de derrubar a murros uma montanha, beber rios e transportar florestas.
É devorador de homens.
Corrente, em variantes, no Brasil inteiro.
Habita as serras e penhascos do Ceará
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Dança: Caboclinhos
Caboclinhos é uma dança folclórica executada durante o Carnaval, no Nordeste do Brasil, por grupos fantasiados de índios que, com vistosos cocares, adornos de pena na cinta e nos tornozelos, colares, representam cenas de caça e combate.
Os instrumentos musicais são a gaita (flauta de apito ou pífano), duas maracas de zinco ou flandre e um surdo (bombo)de zinco coberto com couro de bode em ambos os lados.
As preacas são instrumentos de marcação em forma de arco e flecha, produzindo um som seco, em harmonia com o surdo; também o apito para os caboclos de frente, que puxam o cordão, tanto dos homens como das mulheres.Os ritmos são o perré (ou toré), guerra e baião, sendo o primeiro mais lento.
A dança é forte e rápida, exigindo destreza e desenvoltura dos participantes. Há passos em que se dança agachado, baixando-se e levantando-se rapidamente e ao mesmo tempo rodopiando, apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares, exigindo muita resistência física.Os personagens do caboclinhos são:
- Cacique e "cacica" (ou mãe da tribo), ambos usando tanga e saiote de plumas ou penas;
- Porta-estandarte;
- Conjunto de três tocadores (gaita, maracas e surdo);
- Cordões (filas indianas) de caboclos e caboclas;
- Grupo de crianças ou "curumins" (do tupi kuru´mi, menino).
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A Cultura Brasileira
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A Lenda do Rio Cajari
Certo dia, um índio estava à espreita de uma caça, quando surgiu em sua frente, uma gigantesca ave de nome Ararapapá. Sem perder tempo, o índio flechou a enorme ave e colocou-a no ombro, rumando para a sua aldeia. No caminho, o bico da ave, que era muito pesado, veio arrastando pela terra abrindo um sulco profundo por onde as águas do lago Viana escorreram, dando origem ao rio Cajari.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
A Serpente Encantada (Maranhão)
Conta-se que uma serpente encantada, que cresce sem parar, um dia destruirá a ilha, quando a cauda encontrar a cabeça. O animal gigantesco habitaria as galerias subterrâneas que percorrem o Centro Histórico de São Luís e, embora seu corpo descomunal esteja em vários pontos da cidade (a barriga na Igreja do Carmo, a cauda na Igreja de São Pantaleão), o endereço mais certo do bicho é a secular Fonte do Ribeirão. Há quem garanta ser possível observar, através das grades que isolam as entradas do monumento, os terríveis olhos do animal.
Imagem: Maranhão
Imagem: Maranhão
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Manifestação folclórica: Çairé
O Çairé é uma manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter-do-Chão, a 30 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de setembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses.
Consta que a festa foi criada pelos índios como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu "ÇAIRÉ", como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido.
Como os símbolos dos portugueses possuíam cruzes, o Çairé também possui, só que neste, as cruzes representam o mistério da Santíssima Trindade. O caráter religioso também é atribuído aos frades jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas.
Consta que a festa foi criada pelos índios como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu "ÇAIRÉ", como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido.
Como os símbolos dos portugueses possuíam cruzes, o Çairé também possui, só que neste, as cruzes representam o mistério da Santíssima Trindade. O caráter religioso também é atribuído aos frades jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Lendas do Pantanal: Origem
As lendas do Pantanal baseiam-se na paisagem e na realidade do dia-a-dia pantanense. Por isso, em sua grande maioria, são lendas que tem como sujeitos animais, plantas e figuras folclóricas, como por exemplo, o vendedor de pacus, figura folclórica do Pantanal que permaneceu imutável nos últimos duzentos anos e que é ainda o elemento principal na difusão de lendas e crenças pantaneiras.
São inúmeras lendas como a do urubu-rei, o maior dos rapinantes que, para os índios, é sinal da presença da onça-pintada, e recebe dela o privilégio de ser o primeiro convidado ao banquete. Já a coruja-caburé, conhecida como exímia caçadora de camundongos, é pressagiador de acontecimentos com seu canto que se repete sempre em número de três.
O gavião cara-cará é acusado de dar origem aos primeiros índios guaicurus, através de seus ovos.
São inúmeras lendas como a do urubu-rei, o maior dos rapinantes que, para os índios, é sinal da presença da onça-pintada, e recebe dela o privilégio de ser o primeiro convidado ao banquete. Já a coruja-caburé, conhecida como exímia caçadora de camundongos, é pressagiador de acontecimentos com seu canto que se repete sempre em número de três.
O gavião cara-cará é acusado de dar origem aos primeiros índios guaicurus, através de seus ovos.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Baía de siá (chá) Mariana
Duas histórias podem explicar este nome: uma diz que Mariana, uma bela morena, depois de ser abandonada por um usineiro da região, jogou-se nas águas escuras da baía. A outra conta que Mariana era uma escrava do barão de Melgaço, pela qual ele se apaixonara. Como sua esposa passou a perseguir a escrava assim que descobriu, o barão levou a menina para um morro que circunda a baía para mantê-la a salvo dos perigos.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Lenda do Barco fantasma (Pantanal)
Um barco que afundou na Baía de Chacororé no fim do século XIX está até hoje assombrando suas águas. Dizem que ele surge das águas, em meio às ondas e ao som do hino do Divino, misturando vozes de conversas e risos.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Lendas: Baía de Chacororé (Pantanal)
Localizada ao norte do Pantanal, é uma baía considerada encantada por muitos pantaneiros. Quando um pescador ou um banhista faz barulho, suas águas ficam agitadas, levantando grandes ondas. Gritos podem até fazer surgir seres encantados.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Lenda Fuça - Fuça (Pantanal)
Outro bicho aquático, fuça nas partes mais rasas do rio e sua face assemelha-se à de um porco. As areias agitadas sob a água são sinais de que está próximo.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Negrinho d'água
Também conhecido como Caboclo d'água em outras regiões, é uma espécie de Saci-Pererê do rio, que vive fazendo travessuras com os pescadores. Andam em bandos e, no fundo dos rios, há a cidade dos negrinhos d'água. Às vezes, quando capturam um pescador, levam-no para o fundo do rio para dar-lhe surras!
Imagem: Um dos rios do Pantanal
Imagem: Um dos rios do Pantanal
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A Panelinha
Na bela cidade de Cruz Alta, nos começos deste século, havia uma grande fonte em forma de poço, de onde partia uma sanga, hoje tudo urbanizado no cruzamento das ruas Andrade Neves e General Portinho, quase no centro da cidade.
Essa fonte, pela sua forma de poço, recebeu o nome de Fonte da Panelinha e ali muita gente boa, praticamente toda a zona nobre da cidade, abastecia-se de água. E era crença geral a de que beber água da Panelinha era amarrar-se definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.
Essa fonte, pela sua forma de poço, recebeu o nome de Fonte da Panelinha e ali muita gente boa, praticamente toda a zona nobre da cidade, abastecia-se de água. E era crença geral a de que beber água da Panelinha era amarrar-se definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Lenda de Angoéra
Nos sete povos das Missões, no Pirapó, ainda no tempo dos padres jesuítas, vivia um índio muito triste, que se escondia de tudo e de todos pelos matos e peraus. Era um verdadeiro fantasma e por isso era chamado de Angoéra (fantasma, em guarani). E fugia da igreja
como o diabo da cruz!
Mas um dia a paciência dos padres valeu mais e o Angoéra foi batizado, convertendo-se à fé cristã e deixando de vagar pelos rincões escondidos. Recebeu o nome de Generoso e tornou-se alegre e bom, mui amigo de festas e alegrias. E um dia morreu, mas sua alma alegre e festeira continuou por aí, até hoje, campeando diversão. Onde tenha um fandango, lá anda rondando a alma do Generoso. Se rufa uma viola sozinha, é a mão dele. Se houve uma risada galponeira ou se levanta de repente a saia de alguma moça, todos sabem - é ele.
Quando isto acontece, o tocador que está animando a festa deve cantar em sua homenagem:
como o diabo da cruz!
Mas um dia a paciência dos padres valeu mais e o Angoéra foi batizado, convertendo-se à fé cristã e deixando de vagar pelos rincões escondidos. Recebeu o nome de Generoso e tornou-se alegre e bom, mui amigo de festas e alegrias. E um dia morreu, mas sua alma alegre e festeira continuou por aí, até hoje, campeando diversão. Onde tenha um fandango, lá anda rondando a alma do Generoso. Se rufa uma viola sozinha, é a mão dele. Se houve uma risada galponeira ou se levanta de repente a saia de alguma moça, todos sabem - é ele.
Quando isto acontece, o tocador que está animando a festa deve cantar em sua homenagem:
"Eu me chamo Generoso, morador de Pirapó. Gosto muito de dançar com as moças, de paletó".
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
A Lenda do João de Barro
Contam os índios que, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Melhor dizendo: apaixonaram-se. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento. O pai dela perguntou:
- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?
- As provas do meu amor! - respondeu o jovem.
O velho gostou da resposta mas achou o jovem atrevido. Então disse:
- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.
Eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
Toda a tribo se espantou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova.
Enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorou e implorou à deusa Lua que o mantivesse vivo para seu amor. O tempo foi passando. Certa manhã, a filha pediu ao pai:
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.
O velho respondeu:
- Ele é arrogante. Falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.
E esperou até até a última hora do novo dia. Então ordenou:
- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.
Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seu olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e cheirava a perfume de amêndoa. Todos se espantaram. E ficaram mais espantados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!
E exatamente naquele momento, os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceu para sempre
Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.
A prova do grande amor que uniu esses dois jovens está no cuidado com que constroem sua casa e protegem os filhotes. E os homens amam o joão-de-barro porque lembram da força de Jaebé, uma força que vinha do amor e foi maior que a morte.
domingo, 28 de novembro de 2010
Lenda Gaúcha: O Minhocão
Diz-se que na Lagoa do Armazém, em Tramandaí aparecia nas águas do minhocão, uma espécie de serpente monstruosa, muito grande, olhos de fogo verde, língua também de fogo, com pêlos na cabeça. Virava embarcações com rabanadas e comia nas margens porcos e galinhas. Hoje o povo acredita que o Minhocão deixou a lagoa e voltou para o mar.
A Lagoa do Armazém, em Tramandaí
A Lagoa do Armazém, em Tramandaí
sábado, 27 de novembro de 2010
Folclore da Região Norte
O folclore e a culinária amazônica com seus produtos regionais também oferecem atrações especiais.
Em Parintins, o Festival Folclórico do "Boi-Bumbá", no mês de junho, desperta a paixão em cores distintas dos grupos de "Caprichoso" e "Garantido".
Em Manaus, capital do estado do Amazonas, poderá também conhecer o Teatro Amazonas, construído no século XIX, em estilo renascentista e com o interior art-nouveau.
O colorido da arte indígena, colares de plumas e cerâmica "marajoara" e "tapajônica", se encontram à venda no tradicional mercado de "Ver-o-Peso" em Belém, estado do Pará.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Para Que serva o folclore?
O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um País, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Terno de Reis
O evento anual do Terno de Reis resgatou uma das mais antigas e populares tradições religiosas, trazidas ao Brasil pelos jesuítas e colonizadores portugueses. O Encontro é sempre realizado no Dia de Reis (6 de janeiro), dentro de uma das dezenas de igrejas históricas da cidade, reunindo até 100 cantadores de nove grupos da Grande Florianópolis e de outros municípios catarinenses. Com origem na passagem bíblica em que os Reis Magos viajam durante dias para presentear e adorar o Menino-Deus, o Terno de Reis é mais conhecido nas cidades litorâneas. Grupos de até cinqüenta pessoas – formando corais e tocando sanfona, violão, viola, rabeca, pandeiro e tambor – acordavam os moradores em frente às usas residências durante a madrugada e arrecadavam donativos para as novenas em homenagem ao nascimento de Cristo. Improvisavam versos para o dono da casa visitada ou alusivos aos Reis Magos, contando a história da Estrela Guia. Em seguida, partiam para outra residência. Realizado no Brasil onde tem culturas açorianas.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Boi de Mamão
O Boi-de-Mamão é um folguedo que envolve dança e cantoria em torno do tema épico da morte e ressureição do boi. Esta brincadeira é encontrada em várias partes do país, recebendo diferentes nomes. No nordeste é conhecido como “Bumba Meu Boi” ou “Boi Bumbá”, em Paraty (Rio de Janeiro) como “Boi Pintadinho”. Em Santa Catarina a brincadeira está presente em quase todos os municípios do litoral com o nome de “Boi-de-Mamão”.
Origem: Antigamente, a brincadeira era conhecida em nosso litoral como “Boi de Pano”, mas ocorreu que, com a pressa de fazê-lo, utilizaram um mamão verde para fazer a cabeça do boi. Daí recebeu o nome de Boi-de-Mamão, mantido até a época atual, onde se vê cabeças de todos os tipos, até mesmo de boi, menos de mamão. A descrição mais antiga do folguedo, em Florianópolis, é de 1871 feita pelo historiador José Arthur Boiteux.
Personagens
Embora os competentes variem de acordo com o grupo, os personagens principais são:
Embora os competentes variem de acordo com o grupo, os personagens principais são:
Boi-de-Mamão: Figura do folguedo que morre durante a apresentação e é ressuscitado com o auxílio e um médico benzedor.
Bernúncia: Figura fantasmagórica que teria sido inspirada na figura do dragão celeste chinês. Durante sua apresentação, a bernúncia investe sobre o público engolindo crianças e dando à luz, em seguida, a uma bernuncinha.
Maricota: É uma mulher altíssima, vaidosa e desengonçada, que ao dançar rodopiando esbarra seus enormes braços em quem estiver descuidado.
Cavalinho: O cavalinho laça e recolhe o furioso Boi.
Cabrinha: É o boi das crianças, tem um porte menor e dança mais ligeiro. Outros personagens encontrados em alguns grupos: urso, urubu, macaco, girafa, abelha, ema, barata, anão, cavalinho-marinho, etc. Acompanhamento Musical: Acompanha a cantoria 3 músicos, pandeiro, violão, gaita.
domingo, 21 de novembro de 2010
Brincadeiras do Folclore
Os brinquedos são artefatos para serem utilizados sozinho, como a boneca de pano, o papagaio (pipa), estilingue (bodoque), pião , arapuca , pandorga e etc.
As brincadeiras envolvem disputa de algum tipo, seja de grupos ou individual, como o pega-pega, bolinha-de-gude, esconde-esconde, resgate, nunca 3, pique bandera e etc…Como por exemplo pipa: é um instrumento feito com papel seda, e varetas finas de bambu, contendo uma rabiola, fio com várias fitas, e outro fio, se empina a pipa para um lado onde houver vento, e a solta com a ajuda do vento e da rabiola ela sobe em direção ao céu. Mas cuidado: não use cerol (perigoso podendo cortar motoqueiros).
As brincadeiras se modificam de acordo com sua região, pode ser mudar o nome ou então a forma de brincar.
sábado, 20 de novembro de 2010
Festas Religiosas de Santa Catarina
As populares quermesses, onde são feitas homenagens aos santos padroeiros continuam no calendário local. Festas do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora dos Navegantes, com missa e procissão são belos exemplos. As procissões, por terra ou por mar, são organizadas pelos festeiros, com o envolvimento de toda comunidade.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Bruxas de Santa Catarina
Bruxas dando nós em caudas e crinas de cavalos .Madame Estória conta que as mulheres bruxas costumavam, para levar cabo suas malvadezas bruxólicas, roubar cavalos nos pastos e potreiros, fazê-los galopar pelos ares e dar nós indesatáveis nos rabos e nas crinas deles. Uma lenda de Santa Catarina
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Trava Línguas
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Terno-de-Reis
São grupos compostos por três cantores acompanhados ou não, por instrumentos musicais, que visitam as casas anunciando o nascimento de Jesus Cristo, no período entre o Natal e a festa dos Santos Reis, comemorada no dia 6 de janeiro. As famílias recebem os cantores com bebidas típicas e quitutes caseiros. Hoje a cantoria restringe-se aos povoados do interior de Santa Catarina, principalmente.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Boi de Mamão
É a mais popular das brincadeiras do folclore brasileiro. É conhecida também como bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-da-cara-preta conforme a região ou boi-de-mamão, como em Santa Catarina. O tema épico deste folguedo contagiante é Morte e Ressurreição do Boi. As coreografias seguem a música e os figurantes dançam seguindo o chamado do cantador, que geralmente improvisa os versos. Os personagens mais marcantes são: o boi, o cavalo-do-meirinho, o vaqueiro, a bernúncia, o Mateus e a Maricota. Mas são comuns as figuras da cabrinha, do macaco, do urso, do urubu, o marimbondo miudinho, o cachorro, a jaruva, etc.
Em julho de 1998 foi fundado o Instituto BoiMamão, com o objetivo de defender o patrimônio histórico e cultural de Bombinhas. Funciona em um antigo engenho de farinha, para visitar é necessário agendar previamente.
Em julho de 1998 foi fundado o Instituto BoiMamão, com o objetivo de defender o patrimônio histórico e cultural de Bombinhas. Funciona em um antigo engenho de farinha, para visitar é necessário agendar previamente.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Dança: Pau de fitas
Esta dança parece estar ligada à antiga comemoração da floração das árvores. É dançada em pares soltos, independentes ou coletivos e em número de pares múltiplos de quatro ( 8, 12 ou 16 pares). Um mestre-sala leva o pau-de-fitas até o centro da roda, onde permanece durante toda a dança. Na coreografia os pares seguram as fitas, que são trançadas e destrançadas, de forma caprichosa conforme o embalo musical. Antigamente os grupos iam de casa em casa dançando o pau-de-fitas. Nos dias atuais pode ser apreciada em manifestações típicas, em especial nas festas juninas da comunidade.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Brincadeira: Pão Por Deus
Brincadeira herdada dos descendentes açorianos, cuja finalidade era pedir a alguém uma prova de amor e de amizade. As pessoas faziam um coração de papel recortado, que continha um versinho e o enviavam, com um presente ou um bolo confeitado em forma de coração, sendo gentilmente correspondidas.
domingo, 7 de novembro de 2010
Lenda do Guaraná
Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar suas vidas. Tupã, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo dando a eles um lindo menino. O tempo passou e o menino cresceu bonito, generoso e querido por todos na aldeia. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa que atacou e matou o menino. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que deveriam plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Assim foi feito e os índios plantaram os olhinhos da criança. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Ciranda no Amazonas
A Ciranda é uma manifestação folclórica que se expressa por meio de um conjunto de cantigas de roda, originárias da Espanha e Portugal. Chegou ao Brasil no século passado e inicialmente propagou-se pelos Estados do Norte e Nordeste, adquirindo sem perder o elo com suas raízes - diferentes características- conforme os lugares por onde passou.
O ritmo é relativamente lento, ao contrário das demais danças folclóricas da região amazônica. Devido a esse fator, pessoas idosas e crianças também podem participar. No entanto, em alguns grupos, percebe-se uma mistura de passos de outras danças como o xote e até mesmo a valsa.
Outra diferença com a maior parte das danças da região é que os movimentos são desenvolvidos formando-se uma grande roda. Já a musicalidade guarda características bem comuns na região: utiliza-se instrumentos de pau, de corda e de sopro - Curimbós, maracás, ganzáz, banjos, cacetes e flautas. O "carão", imagem de pássaro que vai à frente do grupo, chama a atenção do público e remete ao personagem da letra da cantoria.
Ciranda do NorteO ritmo é relativamente lento, ao contrário das demais danças folclóricas da região amazônica. Devido a esse fator, pessoas idosas e crianças também podem participar. No entanto, em alguns grupos, percebe-se uma mistura de passos de outras danças como o xote e até mesmo a valsa.
Outra diferença com a maior parte das danças da região é que os movimentos são desenvolvidos formando-se uma grande roda. Já a musicalidade guarda características bem comuns na região: utiliza-se instrumentos de pau, de corda e de sopro - Curimbós, maracás, ganzáz, banjos, cacetes e flautas. O "carão", imagem de pássaro que vai à frente do grupo, chama a atenção do público e remete ao personagem da letra da cantoria.
A Ciranda do Norte é dançada no mês de junho, quando os grupos percorrem as ruas em que essa manifestação costuma acontecer. O ponto alto da Ciranda do Norte é no último dia da quadra junina, quando se promove "a morte do pássaro", com direito a clima de funeral e tudo o mais. Entre os temas cantados durante as cirandas estão o trabalho de homens e mulheres do campo, em atividades como a caça, a pesca, entre outras.
As roupas usadas pelos dançantes são características de moda de época: as mulheres vão de blusa com babados e mangas soltas, saias rodadas, estampadas. As saias terminam abaixo dos joelhos, com anáguas de renda.
Já os homens usam camisas "sociais" com estampas combinando com a saia da respectiva dama e calça preta, branca ou azul. Ambos dançam de Chapéu de palha de abas curtas e sapatilhas artesanais ou descalços. Quem representa o caçador veste camisa lisa social, calça preta. Usa ainda chapéu de palha, bota e espingarda. Já o carão? vai com a roupa do pássaro, com plumagens coloridas e outros enfeites.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Pai do mato
Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente em Goiás ,segundo a Lenda o Pai do Mato habita as matas defendendo os bichos contra as pessoas , segundo contam poucas pessoas já o viram, pois ele raramente aparece , e ele têm as seguintes características:
1.Têm a altura de um homem ,o corpo coberto de pêlos e as mão semelhantes a dos macacos, no rosto ele possui uma barbicha bem vistosa na cor negra , e têm o nariz na cor azul.
2.Costuma andar com grupos de caititus (porco -do-mato), onde utiliza o maior animal como montaria.
3. Segundo contam o seu umbigo é seu ponto fraco.
1.Têm a altura de um homem ,o corpo coberto de pêlos e as mão semelhantes a dos macacos, no rosto ele possui uma barbicha bem vistosa na cor negra , e têm o nariz na cor azul.
2.Costuma andar com grupos de caititus (porco -do-mato), onde utiliza o maior animal como montaria.
3. Segundo contam o seu umbigo é seu ponto fraco.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Quimbungo
O nome quimbungo significa lobo em língua angolense.O Quimbungo pode aparecer com duas formas distintas , ou como um velho lobo, ou como um velho negro com barbas e cabelos grisalhos ,maltrapilho e faminto com a cabeça muito grande e um grande buraco no meio das costas que se abre quando ele abaixa e se fecha quando ele se levanta, segundo contam muitas pessoas esse ser costuma comer crianças ,ele pega a criança se abaixa para frente, e então coloca os meninos dentro da sua boca que fica nas costas
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Dança: Siriri (Mato Grosso)
O siriri é uma dança das mais populares do folclore mato-grossense, praticada especialmente nas cidades e na zona rural da baixada cuiabana, fazendo parte das festas de batizados, casamentos e festejos religiosos. É uma dança que lembra os divertimentos indígenas. Segundo a pesquisadora Julieta de Andrade - "siriri é uma suite de danças de expressão hispano-lusitana, fortemente cultuada no ritmo e no andamento, com expressão africana". e compara o siriri com o fandango do litoral brasileiro.
É o siriri dançado por homens, mulheres e até crianças, numa coreografia bastante variada e sem uma interpretação definida, sendo praticada em sala de casa ou mesmo em terreiros. A música é simples e bastante alegre, falando de coisas da vida. Os tocadores são também os cantadores, em solo ou em côro com os participantes da dança. Os instrumentos musicais usados no acompanhamento da dança são basicamente a viola de côcho, o ganzá e o mocho ou tamboril.
É o siriri dançado por homens, mulheres e até crianças, numa coreografia bastante variada e sem uma interpretação definida, sendo praticada em sala de casa ou mesmo em terreiros. A música é simples e bastante alegre, falando de coisas da vida. Os tocadores são também os cantadores, em solo ou em côro com os participantes da dança. Os instrumentos musicais usados no acompanhamento da dança são basicamente a viola de côcho, o ganzá e o mocho ou tamboril.
sábado, 30 de outubro de 2010
Lendas Do Rio de Janeiro - Lenda da Ilha de Paquetá - que ficou conhecida como A Gruta dos Amores
Era no tempo dos Tamoios que Itanhantã ia em sua ubá - espécie de canoa usada pelos índios - pescar e caçar na Ilha de Paquetá. Depois, ele sempre repousava no aconchego de uma gruta.
Uma indiazinha, chamada Poranga, ia diariamente encontrar Itanhantã, mas ele não lhe dava a mínima atenção. Todos os dias Poranga subia na gruta e cantava, esperando Itanhantã chegar, pescar, caçar e descansar. E todos os dias suas lágrimas caíam na pedra.
O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã, mas suas lágrimas conseguiram abrir um buraco na pedra e, certo dia, caíram sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a sua ubá, quando avistou Poranga e disse: "Cunhã-Porã" - moça linda em Tupi.
No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã reparou a linda voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo resto de suas vidas. E as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte que existe até hoje na Gruta dos Amores.
Dizem que quem quiser encontrar um amor para a vida inteira, basta beber da fonte da Gruta dos Amores, na Ilha de Paquetá, junto com a pessoa amada
Uma indiazinha, chamada Poranga, ia diariamente encontrar Itanhantã, mas ele não lhe dava a mínima atenção. Todos os dias Poranga subia na gruta e cantava, esperando Itanhantã chegar, pescar, caçar e descansar. E todos os dias suas lágrimas caíam na pedra.
O canto e o choro de Poranga não amoleceram o coração de Itanhantã, mas suas lágrimas conseguiram abrir um buraco na pedra e, certo dia, caíram sobre os olhos do caçador adormecido. Ele se assustou e saiu correndo para a sua ubá, quando avistou Poranga e disse: "Cunhã-Porã" - moça linda em Tupi.
No dia seguinte, ao voltar ao seu local de descanso, Itanhantã reparou a linda voz da indiazinha e apaixonou-se por ela. Os dois foram felizes pelo resto de suas vidas. E as lágrimas de Poranga se transformaram na fonte que existe até hoje na Gruta dos Amores.
Dizem que quem quiser encontrar um amor para a vida inteira, basta beber da fonte da Gruta dos Amores, na Ilha de Paquetá, junto com a pessoa amada
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Dança e Festas
Danças e festas
As danças acompanham as músicas em vários rituais folclóricos, sendo as principais danças folclóricas brasileiras samba, baião, frevo, xaxado, maracatu, tirana, catira, quadrilha.
As principais festas são Carnaval, Festas juninas, Festa do Rosário, Festa do Divino, Congado e as Cavalhadas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Trava - Língua
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