Caracterizado pela transmissão oral de geração para geração e pelo anonimato sobre a origem de elementos como lendas e crendices populares, o folclore é uma manifestação resultante de períodos históricos e dos povos que ajudaram na formação de uma localidade. No Paraná, o folclore mistura histórias e costumes de antigas tribos indígenas, grupos de escravos, de imigrantes e também das pessoas que chegaram ao Estado na época do tropeirismo, como gaúchos, mineiros e paulistas.
Buscando manter as tradições dos primeiros habitantes do Paraná, grupos folclóricos apresentam-se com as danças e trajes típicos dos países de origem de seus antepassados. Outros realizam festas e dançam o Pau-de-fitas, a Balainha ou o Fandango, danças tipicamente paranaenses. Aliás, o Estado possui mais de 160 festas realizadas periodicamente em diversas cidades. A maioria dessas caracteriza-se pela finalidade de homenagear padroeiros e padroeiras, determinadas etnias, épocas do ano, produtos ou pratos típicos, além dos eventos tradicionais, a exemplo das Cavalhadas, da Congada e da Festa do Divino.
Dentro do folclore ainda são muito comuns a criação e disseminação de contos e lendas populares. No ano de 2005 a SEEC cadastrou mais de 200 “causos” para seu projeto “Paraná da Gente”. Entre as principais lendas paranaenses, a maioria retrata histórias envolvendo povos indígenas, assombrações, manifestações religiosas, seres fantásticos ou tesouros escondidos, além de vários contos sobre a figura de um monge chamado João Maria.
Através dessas lendas, danças e festas, a sociedade paranaense busca preservar os elementos de sua cultura que os remetem ao passado e que homenageiam aqueles que deram início à colonização do Estado, transmitindo esses valores e costumes para as novas gerações.
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