Coqueiros é um bairro periférico de Maragogipe – cidade com população estimada em 40 mil habitantes, localizada a cerca de 133-km de Salvador, na Bahia.
Situada entre o mangue e o rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, Coqueiros possui a pesca como uma de suas atividades tradicionais, exercida não somente por homens, mas também por mulheres no ofício de marisqueiras. Além da habilidade com a pesca, elas são especialmente reconhecidas pelo talento das louceiras do lugar.
Trabalhando quase sempre à vista de todos, sentadas na soleira das portas de suas casas de trabalho, mulheres burnem suas louças, colocam o barro para secar ou exibem a louça pronta na calçada, à espera de algum comprador.
Em Coqueiros, há duas localidades onde se concentram as ceramistas: a Rua das Palmeiras, onde mora, aos 90 anos de idade, Bernardina Pereira da Silva, a dona Cadu, que tornou reconhecida a cerâmica que se faz em Coqueiros participando de exposições organizadas pelo Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, em Salvador, angariando clientes; e a Fazenda do Rosário, cuja ceramista mais velha é Josefa de Jesus França, conhecida como dona Zefa, referência de muitas mulheres. No total, entre os cerca de 50 ceramistas do distrito, existem dois homens.
Na ocasião da abertura da exposição, haverá a presença de alguns dos artesãos de Coqueiros. A entrada é gratuita.
A mostra ficará em cartaz até o dia 7 de agosto e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
domingo, 31 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Vestuários
Existem várias e variam bastante entre os diferentes grupos, mas as principais são as seguintes:
Amo: representa o papel do dono da fazenda, comanda o grupo com auxílio de um apito e um maracá (maracá do amo) canta as toadas principais;
Pai Chico: empregado da fazenda, ou forasteiro, dependendo do grupo, rouba ou mata o boi para atender o desejo de mãe Catirina. O papel desempenhado por esta personagem varia de grupo para grupo, mas na maioria das vezes desempenha um papel cômico;
Mãe Catirina : mulher do pai Chico, que grávida deseja comer a língua do boi. Coloca enchimento na barriga para parecer que está gestante;
Boi : é a principal figura, consiste numa armação de madeira em forma de touro, coberta de veludo bordado. Prende-se à armação uma saia de tecido colorido. A pessoa que fica dentro e conduz o boi é chamado miolo do boi;
Vaqueiros: são também conhecidos por rajados. Nos bois de zabumba são chamados caboclos de fita. Em alguns bois existe o primeiro vaqueiro, a quem o fazendeiro delega a responsabilidade de encontrar pai Chico e o boi sumido, e seus ajudantes que também são chamados vaqueiros;
Índios, índias e caboclos: tem a missão de localizar e prender pai Chico. Na apresentação do boi proporcionam um belo efeito visual, devido à beleza de suas roupas e da coreografia que realizam. Alguns bois, principalmente os grupos de sotaque da ilha, possuem o caboclo real, ou caboclo de pena, que é a mais rica indumentária do boi;
Burrinha: aparece em alguns grupos de bumba -meu-boi, trata-se de um cavalinho ou burrinho pequeno, com um furo no centro por onde entra o brincante, a burrinha fia pendurada nos ombros do brincante por tiras similares à suspensório;
Cazumbá: Personagem divertido, as vezes assustador, que usa batas coloridas e mascaras de formatos e temática muito variada. Não são todos os grupos de bumba-meu-boi que possuem cazumbás
domingo, 24 de julho de 2011
Brincadeiras cantadas ou cantigas de diversão
O Brasil possui um variado repertório de cantigas de diversão, em sua maioria oriundo de cânticos latinos de Portugal, França e Espanha. Dentre elas, destacamos cantigas de rodas, canções de bebedeira, alguns jogos e algumas quadras um pouco esquecidas nos fins do século XX, mas bastante conhecidas nos grupos de pessoas de meia idade, visto que muito se brincou de roda, nas noites festivas nas zonas rurais e nas escolas até os anos oitenta do século passado.
Ao referirmos às noites festivas, bastava que se reunisse um grupo de crianças e jovens para logo ouvirmos a entoação de cantigas como: de "Terezinha de Jesus", "Fui na Fonte do Tororó", a "Dança da Carranquinha", "La condessa", e ainda quadrinhas, desafios e canções como:
1- Os escravos de jó, jogavam caxangá
Os escravos de jó, jogavam caxangá
Os escravos de jó, jogavam caxangá
Tira, põe, deixa o zambelê ficar
Guerreiros, com guerreiros, fazem zig, zig, zá.
Guerreiros, com guerreiros fazem zig, zig, zá. Plantei um pé de alface
Plantei um pé de alface, a chuva quebrou um galho, rebola, chuchu, rebola chuchu. Rebola senão eu caio.
Tenho uma linda laranja menina
Tenho uma linda laranja menina, só ela que eu tenho, ela é verde e amarela, vira fulano esquerda janela.
4- Alecrim, alecrim dourado
Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo, sem ser semeado.
Ó meu amor, ó meu amor/ quem te disse assim. Que a flor do campo é o alecrim.
Alecrim, alecrim do campo / por causa de ti, choro o meu pranto.
Ó meu amor ...
Alecrim, alecrim aos molhos, por causa de ti, choram os meus olhos.
Ó meu amor ...
Alecrim, alecrim cheiroso, que se esvoaçou e brotuo de novo.
Ó meu amor ...
5- A dança da Carranquinha
A dança da carranquinha, é uma dança estrangulada, que põe o joelhe em terra, e faz o povo ficar pasmado.
Fulano sacode a saia, fulano coça a cabeça, fulano abre seus braços, fulano me dá um abraço.
6- O cravo brigou com a rosa
O cravo brigou com a rosa,
debaixo de uma sacada,
o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,a rosa foi visitar,
o cravo deu um desmaio
e a rosa pois-se a chorar.
Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo, sem ser semeado.
Ó meu amor, ó meu amor/ quem te disse assim. Que a flor do campo é o alecrim.
Alecrim, alecrim do campo / por causa de ti, choro o meu pranto.
Ó meu amor ...
Alecrim, alecrim aos molhos, por causa de ti, choram os meus olhos.
Ó meu amor ...
Alecrim, alecrim cheiroso, que se esvoaçou e brotuo de novo.
Ó meu amor ...
5- A dança da Carranquinha
A dança da carranquinha, é uma dança estrangulada, que põe o joelhe em terra, e faz o povo ficar pasmado.
Fulano sacode a saia, fulano coça a cabeça, fulano abre seus braços, fulano me dá um abraço.
6- O cravo brigou com a rosa
O cravo brigou com a rosa,
debaixo de uma sacada,
o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,a rosa foi visitar,
o cravo deu um desmaio
e a rosa pois-se a chorar.
7-Sete e sete são quatorze,
com mais sete vinte e um
tenho sete namorados.
Só posso casar com um.
8- Ó que noite tão bonitaÓ que céu tão estreladoquem me dera ver agorameu eterno namorado.
com mais sete vinte e um
tenho sete namorados.
Só posso casar com um.
8- Ó que noite tão bonitaÓ que céu tão estreladoquem me dera ver agorameu eterno namorado.
9-Se a perpétua cheirasse,
seria a raainha das flores,
mas como a pérpetua não cheira
não é rainha das flores."
10-Marmelo é fruta gostosa
que dá na ponta da vara
mulher que chora por homem
não tem vergonha na cara.
11-Tim, tim, tim, ola,lá. Tim, tim, tim, ola, lá.
Tim, tim, tim, ola,lá. Tim, tim, tim, ola, lá.
Se não gosta dela de quem gostará.
Ei de te amar, amar, hei de te querer,
hei de te tirar de casa, sem seu pai e sua mãe saber.
12- Você gosta de mim?
Você gosta de mim, ô Maria?
Eu também de você ô Maria.
Vou pedir a teus pais ô maria.
Para casar com você, ô Maria!
Se eles disserem sim ô Maria.
Tratarei dos papéis, ô Maria.
Se eles disserem não ô Maria.
Morrerei de paixão, ô Maria.
Palma, palma, palma, ô Maria.
Pé, pé, pé ô Maria
Roda, roda, roda ô Maria.
E abraçai quem quiser.
sábado, 23 de julho de 2011
Canções de Ninar!
As canções de ninar, fazem parte do gênero lírico-narrativa e são em geral, caracterizadas por melodias suaves e repetitivas, com letras simples e rimadas, advindas dos primeiros habitantes do Brasil.
Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala, nos remete aos tempos coloniais, quando as amas de leite embalavam os filhos de seus senhores com cantigas, que mais serviam para amedrontar as crianças, do que para adormecê-las, visto que, tais cantos apelavam para entidades míticas e bichos aterradores, acentuado ainda pela transformação que as letras sofriam de acordo com a etnia, a região e a crença de quem as entoava. Fato esse abordado também por Antônio H. Weytzel. Como veremos nos versos cantados em Juiz de Fora, assinalando a questão do medo, da segurança e da alimentação:
Algumas letras, não enfocam somente os seres fantásticos e arrepiantes, elas abordam também a alimentação, o trabalho e a segurança imposta pela presença dos pais, como podemos observar nas quadrinhas abaixo:
1- Tutu marambá, não venha mais cá
Que o pai do menino, te manda matá.
2- Nana nenê, que a cuca vem pegá
Papai foi na roça, mamãe volta já.
3- Vem gato preto, de cima do telhado.
Comer esta criança, que não quer dormir calado.
4- João corta lenha, Maria mexe angu.
Tereza vai na horta, buscar o cariru.
Compadre vem jantá. Carne seca com angu.
Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala, nos remete aos tempos coloniais, quando as amas de leite embalavam os filhos de seus senhores com cantigas, que mais serviam para amedrontar as crianças, do que para adormecê-las, visto que, tais cantos apelavam para entidades míticas e bichos aterradores, acentuado ainda pela transformação que as letras sofriam de acordo com a etnia, a região e a crença de quem as entoava. Fato esse abordado também por Antônio H. Weytzel. Como veremos nos versos cantados em Juiz de Fora, assinalando a questão do medo, da segurança e da alimentação:
Algumas letras, não enfocam somente os seres fantásticos e arrepiantes, elas abordam também a alimentação, o trabalho e a segurança imposta pela presença dos pais, como podemos observar nas quadrinhas abaixo:
1- Tutu marambá, não venha mais cá
Que o pai do menino, te manda matá.
2- Nana nenê, que a cuca vem pegá
Papai foi na roça, mamãe volta já.
3- Vem gato preto, de cima do telhado.
Comer esta criança, que não quer dormir calado.
4- João corta lenha, Maria mexe angu.
Tereza vai na horta, buscar o cariru.
Compadre vem jantá. Carne seca com angu.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Música popular tradiconal brasileira
Música popular tradiconal brasileira
O estudo da música folclórica brasileira envolve cantos, festejos, danças, jogos, religiosidade e brincadeiras diversas. Saul Martins, em seu estudo acerca do assunto, aponta o lundu, a tirana e a modinha como primeiras manifestações da música folclórica no Brasil. Sendo a primeira trazida pelos africanos, a segunda pelos espanhóis e a última pelos portugueses.
De acordo com o mesmo autor, são características da música folclórica:
É procedente das camadas mais simples da sociedade. É anônima, espontânea, durável, persistente e, antiga ou tradicional, não está sujeita à moda, é uma herança cultural. É funcional, ou seja, atende a uma necessidade psicológica. É transmitida por via oral, sem muitas técnicas, de forma direta, às vezes com variantes. É tecnicamente simples, com melodias e letras de pequena extensão, portanto de fácil assimilação.
É ainda Saul Martins, quem tenta de certa forma dar uma classificação ao gênero, entre as quais se incluem modinhas, lírico-narrativas, brejeiras, religiosas, satíricas, de oficio, de autos e folguedos, de diversão e de danças.
Antônio Henrique Weitzel, divide a música folclórica em acalantos, cancioneiro Infantil, cantigas de roda, toadas de escolha, toadas de ensino, brincadeiras cantadas, romance, abecês, quadras e desafios. Além dessas, podemos encontrar ainda, os aboios, pregões, emboladas, toadas sertanejas e a moda de viola, sendo as três últimas conhecidas por cantorias.
Além das letras e das melodias, segundo Luiz Martins Abraão e Saul Martins, temos também os instrumentos considerados folclóricos, entre os quais, se incluem a viola, a rebeca e especialmente os instrumentos de origem africana, como o atabaque, o adjá, o bongô e outros.
O estudo da música folclórica brasileira envolve cantos, festejos, danças, jogos, religiosidade e brincadeiras diversas. Saul Martins, em seu estudo acerca do assunto, aponta o lundu, a tirana e a modinha como primeiras manifestações da música folclórica no Brasil. Sendo a primeira trazida pelos africanos, a segunda pelos espanhóis e a última pelos portugueses.
De acordo com o mesmo autor, são características da música folclórica:
É procedente das camadas mais simples da sociedade. É anônima, espontânea, durável, persistente e, antiga ou tradicional, não está sujeita à moda, é uma herança cultural. É funcional, ou seja, atende a uma necessidade psicológica. É transmitida por via oral, sem muitas técnicas, de forma direta, às vezes com variantes. É tecnicamente simples, com melodias e letras de pequena extensão, portanto de fácil assimilação.
É ainda Saul Martins, quem tenta de certa forma dar uma classificação ao gênero, entre as quais se incluem modinhas, lírico-narrativas, brejeiras, religiosas, satíricas, de oficio, de autos e folguedos, de diversão e de danças.
Antônio Henrique Weitzel, divide a música folclórica em acalantos, cancioneiro Infantil, cantigas de roda, toadas de escolha, toadas de ensino, brincadeiras cantadas, romance, abecês, quadras e desafios. Além dessas, podemos encontrar ainda, os aboios, pregões, emboladas, toadas sertanejas e a moda de viola, sendo as três últimas conhecidas por cantorias.
Além das letras e das melodias, segundo Luiz Martins Abraão e Saul Martins, temos também os instrumentos considerados folclóricos, entre os quais, se incluem a viola, a rebeca e especialmente os instrumentos de origem africana, como o atabaque, o adjá, o bongô e outros.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Cantigas!
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa, despedaçada
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca.
Pois perdi o meu galinho, ola lá!
Coitadinho, ola lá! Pobrezinho, ola lá!
Eu perdi lá no jardim
Ele é branco e amarelo, ola lá!
Tem a crista vermelhinha, ola lá!
Bate as asas, ola lá! Abre o bico, ola lá!
Ele faz qui-ri-qui-qui
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho
Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho.
Peixinho do marQuem me ensinou a nadar
Quem me ensinou a nadar
Foi, foi, marinheiro
Foi os peixinhos do mar.
Ai bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho com o meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu!
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu!
Deixa a moreninha, que esse par é meu!
Roda pião, bambeia pião!
Sapateia no terreiro, ó pião!
Mostra a tua figura, ó pião!
Faça uma cortesia, ó pião!
Atira a tua fieira, ó pião!
Entrega o chapéu ao outro, ó pião!
Pisa na barra da saia ô Lalá
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora.
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs.
Sapo JururuSapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento.
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Teresa deu a mão
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço.
Que o pai do menino te manda matar
Durma neném, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar.
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa, despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
Meu boi morreu
O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro, oh Morena
Lá no Piauí
O meu boi morreuO que será de mim
Mande buscar outro, oh Morena
Lá no Piauí
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca.
O meu galinho
Há três noites que eu não durmo, ola lá!Pois perdi o meu galinho, ola lá!
Coitadinho, ola lá! Pobrezinho, ola lá!
Eu perdi lá no jardim
Ele é branco e amarelo, ola lá!
Tem a crista vermelhinha, ola lá!
Bate as asas, ola lá! Abre o bico, ola lá!
Ele faz qui-ri-qui-qui
Já rodei em Mato Grosso, ola lá!
Amazonas e Pará, ola lá!
Encontrei, ola lá!Meu galinho, ola lá!
No sertão do Ceará!
Amazonas e Pará, ola lá!
Encontrei, ola lá!Meu galinho, ola lá!
No sertão do Ceará!
O pobre cego
Minha Mãe acorde, de tanto dormirVenha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho
Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho.
Peixinho do mar
Quem me ensinou a nadar
Foi, foi, marinheiro
Foi os peixinhos do mar.
Pezinho
Ai bota aquiAi bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho com o meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu!
Pirulito que bate bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu.
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu.
Que é de Valentim
Que é de Valentim ? Valentim Trás TrásQue é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu!
Deixa a moreninha, que esse par é meu!
Roda pião
O Pião entrou na roda, ó pião!Roda pião, bambeia pião!
Sapateia no terreiro, ó pião!
Mostra a tua figura, ó pião!
Faça uma cortesia, ó pião!
Atira a tua fieira, ó pião!
Entrega o chapéu ao outro, ó pião!
Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba, samba, Samba ô LelêEstá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Pisa na barra da saia ô Lalá
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora.
São João da Rão
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-josTem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs.
Sapo Jururu
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento.
Teresinha de Jesus
Teresinha de Jesus deu uma quedaFoi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Teresa deu a mão
Teresinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomoLevantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço.
Tutu Marambá
Tutu Marambá não venhas mais cáQue o pai do menino te manda matar
Durma neném, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar.
domingo, 17 de julho de 2011
Cantiga!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre AndréQue eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre AndréFoi na loja do Mestre André!
Que eu comprei um tamborzinho,
Dum, dum, dum, um tamborzinho
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Cantiga: Mineira de Minas
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo
Rebola bola você diz que dá que dáCarioca da gema do ovo
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
terça-feira, 12 de julho de 2011
A Barraquinha
Vem, vem, vem sinhazinha
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha.
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha.
domingo, 10 de julho de 2011
Cachorrinho
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cantiga: Boi barroso
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré
Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdidoO teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Cantiga: Balaio
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinháPra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinháBalaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio do coração.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Cantiga: Se esta rua fosse minha
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Com pedrinhas de diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem
sábado, 2 de julho de 2011
Cantiga: A Rosa amarela
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Cantiga: A Gatinha parda
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau.
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau.
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