Com a proximidade do Réveillon, as feiras e mercados precisam reforçar os estoques de frutas para atender aos supersticiosos. Romã e uva são as campeãs de procura, mas é amplo o repertório que faz decolar as vendas do comércio no final de ano. Desejando sorte ou apenas uma mesa mais bonita, os clientes do Mercado Municipal de Curitiba rodam pelas barracas em busca do melhor preço.
“A procura por estas frutas aumenta muito, romã então, nossa, chega até a faltar”, disse ao G1 a atendente de uma das barracas, Maria Aparecida. Ela conta que apesar da procura pelas “frutas da sorte” ser mais restrita à romã e a uva, as simpatias relatadas são das mais variadas. “Uns colocam as sementes na meia, outros no guarda-roupa, e deixam até o ano seguinte”, contou.
Ameixa, lichia, cereja e figo são utilizados para decorar a mesa no ano novo (Foto: Fernando Castro/G1)
O casal Daniela e Wagner foi abordado pela reportagem enquanto pesquisavam os preços da uva no mercado. Eles contaram que seguem a tradição de comer 12 uvas, uma para cada mês, e guardar as sementes por tradição familiar. Questionada se a simpatia realmente dá sorte, ela rebateu a dúvida diretamente ao companheiro: “Acho que sim, né?”, perguntou entre risadas.Por uma questão mais estética do que supersticiosa, lichia, ameixa, cereja, figo e pêssego também são alvos nesta época. Aparecida diz que é comum que as pessoas procurem estas frutas para enfeitar a mesa da ceia de ano novo, principalmente as vermelhas. Ela lembra também que a lichia e a cereja são colhidas apenas nesta época do ano, o que também aumenta a procura dos consumidores.
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