sábado, 24 de outubro de 2009

Folclore da Região Nordeste: Colhedores de Babaçu


Uma das riquezas vegetais do Maranhão é o babaçu, apelidada de “a mina vegetal de ouro”.

O babaçu cobre terrenos ondulados da baixada maranhense.
É uma plantação que só dá dinheiro quando a primeira fase de industrialização do babaçu se desenvolve perto dos babaçuais.
A quebra do coco ainda é feita por processo manual. No trabalho nem todas as amêndoas saem perfeitas. Uma vez machucada, não resiste a viagens longas. Acaba estragando. Por isso o ideal ainda é iniciar a industrialização nos próprios babaçuais, onde se faz a coleta.

O colhedor de babaçu carrega os coquilhos num cesto ou caçuá. Despeja-os próximo do rancho onde mora. Aí, ou então à sombra das palmeiras, começa o trabalho. Com um macete de madeira dura ajeita o coquilho sobre uma pedra. Com o pau quebra uma noz dura. Retira as amêndoas e abandona a casca.
De cem quilos de coco quebrado obtém-se de oito a dez quilos de amêndoas.
Geralmente o trabalho é feito pelas mulheres, enquanto os maridos cuidam do arrozal.
O óleo retirado do babaçu é usado na alimentação, na fabricação de margarina, sabonetes e também em motores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário