situação do Paraná foi a mesma das outras unidades federativas do Brasil no aspecto de sua formação étnica. A vida social começou no litoral e espalhou-se para o planalto de Curitiba. Depois para os "campos gerais".
As famílias colonizadoras foram portuguesas e brasileiras, nascidas em São Paulo, especialmente nas praias, pontos iniciais de fixação demográfica.
Sua população, no século passado, apresentava a seguinte porporção: Brancos 64%, Pretos, 5%, Caboclos 12%, e Mestiços 19%. Esses elementos indicam o domínio dos mitos europeus e indígenas. |
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O folclorista paranaense Dr. Francisco Leite, escreve:
"Por ser um estado novo, é natural que o Paraná não tenha lendas originais, além das que adotou, com pequenas variações. É assim que nas selvas paranaenses o Saci faz diabruras e o Lobisomem e a Boi-tatá assusta aqueles que andam a noite. O Saci ora é pássaro, ora é um moleque de uma perna só. A Mula-Sem-Cabeça, também galopa em nossos campos, arrepiando o cabelo dos matutos. E Temos ainda, outras tantas lendas, variantes das que correm pelo Brasil de norte a sul, como a da Caapora, Jurupari, Iara, Urutau, etc., etc.".
Segundo o mesmo folclorista, há, entretanto, lendas curiosas e lindas, algumas que fogem do escopo desse trabalho.
No tocante aos mitos propriamente ditos o Paraná se inclui nos "mapas de exclusão", Não possuindo mitos originais, dando apenas a formatação local, ora mudando o nome dos personagens, ora substituindo a linguagem, ou criando novos ambientes para dar vida as "assombrações". |
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