quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cantiga: Atirei o pau no gato

Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau!!!!!!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cantiga: Alecrim

Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
Alecrim, alecrim aos molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.

domingo, 26 de junho de 2011

Cantiga: A Canoa Virou

A canoa virou
Por deixá-la virar,
Foi por causa da Maria
Que não soube remar
Siriri pra cá,
Siriri pra lá,
Maria é velha
E quer casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cantiga: A barata diz que tem

A barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só
A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo!

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cantiga: Pai Francisco

(O Pai Francisco fica fora da
roda enquanto todos cantam:)

Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão!
Da...ra...rão! Dão!
Vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra prisão.

(Pai Francisco se aproxima da
roda, requebrando, e escolhe
um companheiro para substituí-lo.)
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco
Desengonçado.

(A brincadeira recomeça.)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cantiga: Marinheiro Só

Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cantiga: Marcha Soldado

Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional .

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cantiga: Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha!

domingo, 19 de junho de 2011

Cantigas : Eu entrei na roda

Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cantigas: Escravos de Jó!

Os escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe,
Deixa o zabelê ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cantigas

Dentro do conjunto de conhecimentos, tradições, lendas, crenças e superstições de um povo, é importante destacar as cantigas de roda e de ninar. São verdadeiros repositórios de alegria e de sentimentos, fruto sempre da amizade. As cantigas de roda no alegre ambiente coletivo, as cantigas de ninar no sagrado convívio materno-infantil, sempre adoçadas pela maciez do berço, no conforto da rede ou no encantamento de um colo de mãe.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lenda: Corpo Seco

É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Curiosidades: Pilão

No pilão coloca-se o milho, arroz, café ou amendoim, para socar. A haste do pilão também é feita de uma madeira dura: maçaranduba, limoeiro, guatambu, canela preta ou peroba. A haste compõe-se de duas peças: a haste propriamente dita, onde está escavado o cocho, a mão do pilão e a forqueta, onde se apóia a haste, é chamada de “virgem”.
A água movimenta o pilão. A água, que chega através de uma calha, cai no cocho e quando este fica cheio abaixa com o peso da água elevando a haste. Assim que a água escorre a haste desce pesadamente, socando o que esteja no pilão.
Chamam de “inferno” o poço que fica sob o “rabo” do monjolo... é um inferno de água fria.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Monjolo

O habitante do meio rural procura morar nas proximidades do rio, riacho, lugar onde haja água. Se ele é plantador de milho terá uma das mais prestativas máquinas: o monjolo.
Dizem que o monjolo veio da China. Mas ele foi introduzido no Brasil pelos portugueses. Braz Cubas introduziu o monjolo em Santos – São Paulo.
O monjolo trabalha no Brasil desde a época colonial. É uma máquina rudimentar, movida a água, constando de duas peças distintas: o pilão e haste.
O pilão é escavado na madeira, com fogo. Depois é aparelhado com formão. A madeira usada é a peroba, a canela preta ou o limoeiro.
Vários são os tipos de monjolos: de martelo, de roda, de pé, de rabo, de pilão de água.
O monjolo é o “trabalhador sem jornal”... como diziam antigamente, sem nenhum ganho.
Os caipiras diziam: “trabalhar de graça, só monjolo”.

domingo, 12 de junho de 2011

Tapioca

Doce de origem indígena feito com a fécula da mandioca, espécie de beiju recheado com coco ralado.
Tanto o recheio quanto o adoçante foram introduzidos pelos portugueses
.

sábado, 11 de junho de 2011

Culinária: Pipoca

Do tupi pi'poka, estalando a pele. O milho, que entre outras coisas permite a pipoca, de quem Debret, o pintor que veio fundar nossa primeira Escola de Belas Artes, disse que era a maior contribuição do brasileiro à cozinha mundial. (Sua receita, copiada dos selvagens: jogar o milho verde com sal no borralho e depois soprar as cinzas).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Culinária: Pirão

Prato de origem indígena, muito popular em todo o Brasil, constituído de papa grossa de farinha de mandioca misturada em água ou em caldo. É muito utilizado no acompanhamento de peixes.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Beiju ou Biju

Bolo feito de massa de tapioca ou de mandioca muito fina, enrolada em forma cilíndrica. Característico da alimentação indígena, o beiju foi recriado pelo portugueses, que acrescentaram açúcar e condimentos diversos à massa, e pelos negros, que o enriqueceram molhando no leite de coco.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Farinha de Mandioca

Dos indígenas recebemos, principalmente do índio tupi, dois elementos nativos que passariam a integrar a dieta do brasileiro: a mandioca e o palmito.


Farinha de mandioca
A farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de perigo. O resultadp é o tucupi, ingrediente essencial de um dos mais típicos pratos da cozinha brasileira, o pato ao tucupi - embora aqui não houvesse patos,, na época da colonização.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Culinária

Os primeiros indígenas que provaram a comida de branco não gostaram. Dois deles, levados à nau capitânia e recebidos pelo próprio Pedro Álvares Cabral com muito prazer e festa, provaram o pão, peixe cozido, confeito, farteis (“massa de doce mais ou menos delicada, envolta numa capa de massa”, segundo a definição do Dicionário de Morais), mel, figos secos. Não comeram quase nada – é o depoimento da nossa primeira testemunha ocular da história, o Caminha. E, se provavam alguma coisa, logo cuspiam. Do vinho, mal provaram e não gostaram. Até a água serviu apenas para um bochecho. Gostaram do arroz e do lacão cozido, frio (fiambre), assim como aprovaram as facas de bom gume e fina ponta que os portugueses usavam como objeto pessoal e inseparável.
A gente da terra usava como colher, as conchas de mariscos.

Não gostaram – de início, pelo menos – foi do açúcar e dos estranhos temperos que fizeram os portugueses navegar, procurando o caminho marítimo para as Índias: cravo e canela, principalmente. Mas gostaram muito da aguardente de uva, assim como os brancos aprovaram a de milho, com a qual os homens da terra se embebedavam, no que eram acompanhados pelos portugueses. A primeira agricultura européia no Brasil foi baseada no conhecimento prático dos índios, seguindo-lhe os métodos e apenas introduzindo novas plantas e os animais domésticos. Mas a gente da terra não servia para a cozinha do branco, que foi obrigado a valer-se da escrava africana, negra.
“Mostraram-lhes (aos nativos) uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como assustados.”

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Provérbios

 Alguns provérbios!

A cavalo dado não se olham os dentes.
• Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
• Antes que o mal cresça e apareça, corta-se-lhe a cabeça.
• A ocasião faz o ladrão.
• Aquilo são lágrimas de rato em enterro de gato.
• A união faz a força.
• A voz do povo é a voz de Deus.
• Cão que ladra não morde.
• Casa de ferreiro, espeto de pau.
• Comer e coçar é só começar.
• De grão em grão a galinha enche o papo.
• De pequenino é que se torce o pepino.
• Em boca fechada não entra mosquito.
• Em briga de marido e mulher não se mete a colher.
• Falar é fácil, fazer é difícil.
• Favor recebido, favor esquecido
• Filho de peixe, peixinho é.
• Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro.
• Muita trovoada, é sinal de pouca chuva.
• Muito riso, sinal de pouco siso.
• Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje
• Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
• Ninguém nasce sabendo.
• Para o bom entendedor, meia palavra basta.
• Pobre, quando mete a mão no bolso, tira só os cinco dedos
• Porta da rua, serventia da casa.
• Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
• Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
• Quem muito quer saber, mexerico quer fazer
• Quem semeia vento, colhe tempestade.
• Quem vê cara não vê coração.
• Se conselho fosse bom não era de graça.
A água silenciosa é a mais perigosa.
• Boi sonso, chifrada certa.
• Casarás e amansarás.
• Devagar se vai ao longe.
• Em casa de papudos, não se fala em papo.
• Falar no mau, preparar o pau.
• Galinha cega, de vez em quando, acha um grão.
• Hoje em dia, quem menos corre, voa.
• Impossível é Deus pecar.
• Jacaré é o pai dos pobres.
• Ladrão endinheirado não morre enforcado.
• Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
• Não há melhor espelho que amigo velho.
• Onde entra o beber, sai o saber.
• Pai rico, filho nobre, neto pobre.
• Quando o povo diz, ou é ou está pra ser.
• Roma não se fez num dia.
• Só o que bota pobre pra diante é topada.
• Trabalho é meio de vida e não de morte.
• Um abismo chama outro.
• Vão-se os amores, ficam as dores.

domingo, 5 de junho de 2011

Simpatias

As simpatias estão nos costumes e tradições do povo brasileiro,
é um ritual posto em prática ...

Comidas que dão sorte
LENTILHAS: uma colher de sopa é suficiente para assegurar um ano inteiro de muita fartura à mesa. A origem desta supertição é italiana e foi trazida para o Brasil pelos imigrantes.

ROMÃS: para atrair dinheiro, coma sete partes, guardando as sementes na carteira.

BAGOS DE UVA: para os portugueses, comer 3, 7 ou a quantidade correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Para garantir também dinheiro, guarde as sementes na carteira, até a troca do próximo Ano-Novo.

CARNE DE PORCO: deve ser o prato principal da ceia, servida à meia-noite. Como o porco fuça pra frente, garante armários cheios o ano todo. Evite o peru, que cisca para trás.

NOZES, AVELÃS, CASTANHAS E TÂMARAS: estas, trazidas para cá pelos imigrantes de origem árabe, são recomendadas para garantir fartura.

sábado, 4 de junho de 2011

Brincadeiras do Folclore!

Cantigas de roda, ciranda, boca de forno, amarelinha, esconde-esconde, piões, bolinhas de gude, pipas, arraias, papagaios, periquitos. São muitas as brincadeiras infantis em todo o Brasil. Sociáveis, com regras estabelecidas, prevalece sempre o aspecto lúdico. Normalmente meninos brincam com meninos, meninas brincam com meninas. Estas brincadeiras são ainda muito comuns nas fazendas, nos povoados e nas pequenas cidades.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Adivinhas

Adivinhas são enigmas encontrados na voz anônima do povo
e, particularmente, na boca das crianças.

O que é, o que é?
1 - Entra na boca da gente todos os dias e a gente não come?
2 - O que tem a idade do mundo e todo mês nasce?
3 - Qual é a carta que nunca leva recado?
4 - Qual é o olho que mais chora?
5 - Qual o pássaro que em gaiola não se prende, só se prende quando se solta, por mais alto que ele voe preso vai e preso volta?
6 - Tem mais de vinte cabeças, mas não sabe pensar?
7 - Voa pelo ar feito balão, aos vivos dá alimento, aos mortos consolação? 8 - Tem barba, mas não é homem; tem dente mas não é gente?
9 - Tem pés redondos e rastro comprido?
10 - Qual o bicho que anda com patas?
11 - Para ser direito tem que ser torto?
12 - Por mais que é cortado fica do mesmo tamanho?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dança de Fitas, Pau de Fitas

Dança tradicional da região Sul, de origem portuguesa e espanhola, é a que mais anima as festas sulistas. Resultou de uma brincadeira com fitas presas às árvores. Tem como desenhos coreográficos a Trama, Trança e Rede do Pescador. Casais vestidos com roupas caipiras bailam cruzando fitas coloridas presas a um mastro. A dança, presente em vários outros países da América Latina, era comum antigamente nas comemorações do início da primavera.
• Dança de São Gonçalo - São varios os nomes dados ao culto de São Gonçalo pelo Brasil: Romaria de São Gonçalo,Voltas a São Gonçalo,Terço de São Gonçalo, Dança de São Gonçalo, Reza de São Gonçalo, Festa de São Gonçalo, Trocado para São Gonçalo, Roda de São Gonçalo. A festa se dá na maioria das vezes, porque uma pessoa faz uma promessa e, em agradecimento a graça alcançada, convida amigos, vizinhos, parentes e músicos (violeiros), para realizar a dança. Em alguns locais a dança é realizada em áreas abertas localizadas pertos das casas (terreiro), dentro de casas ou em capelas. Sempre com um altar armado para o santo. A dança acontece seguindo alguns padrões de respeito obrigatórios. Só se pode dançar de frente para o santo, mesmo saindo da dança nunca ficar de costas para o santo. Evitar conversas, risos e demais barulhos. Deve-se cumprimentar o santo ao sair da dança, fazer um sapateado e beijar o santo, o altar ou as fitas que enfeitam o seu altar.Os violeiros ficam entre duas filas de dançarinos, uma de homens e outra de mulheres, lado a lado (a maneira desta organização pode variar, dependendo da Região do Brasil.). Padroeiro dos violeiros, atribuindo ao passado do Santo, espírito folgazão, a sua imagem é apresentada tocando viola. Santo casamenteiro, por excelência, não deixa de ouvir as preces dos que sofrem.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Catira ou Cateretê

Dança de nome e origem indígena, é uma espécie de sapateado brasileiro executado com "batepé" ao som de palmas e violas. Antes era uma dança mais restrita aos homens, mas atualmente é praticado também só por mulheres ou acompanhadas pelos homens. Também conhecido como Cateretê é conhecido e praticado, largamente, no interior do Brasil, especialmente em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e, também, em menor escala no nordeste. A dança da Catira está sempre presente nas manifestações culturais como a Folia de Reis e a Festa do Divino. "Não se pode falar em música junina sem uma lembrança do cateretê ou catira, ritmo em que se mesclam origens índias e brancas e uma das poucas reminiscências culturais que ficaram da catequização cristã sobre os índios brasileiros. Diz a História que o Padre José de Anchieta já a utilizava na festa de Santa Cruz mas a sua aceitação nos folguedos de junho nos permite dizer que, já no século 17, ela deve ter se integrado às festas juninas, permanecendo até hoje." "O catira ou cateretê surgiu de uma dança indígena, o caateretê, também adotada nos cultos católicos dos primórdios da colonização. As bases mais sólidas de seu reino se estabeleceram em São Paulo e Minas Gerais. Com solos de viola e coro, acompanhados de sapateado e palmeado, ele começa com uma moda de viola, entremeada por solos, e evolui para uma coreografia simples mas bastante rítmica. O clímax, no final, é o "recortado", com viola, coro, palmeados, sapateados e muita animação. O catira é o coração de festas populares como as Folias de Reis e as de São Gonçalo, hoje particularmente expressivas no interior mineiro. Entre grandes catireiros estão Tonico e Tinoco (o primeiro, morto em 1994), que registraram incontáveis sucessos nos anos 40 e 50. Atualmente, entre os novos-caipiras, o mineiro Chico Lobo é violeiro-cantador que domina essa velha arte."