O mito mais poderoso e complexo das águas amazônicas. Mágica, irresistível, polifórmica, aterradora. “A Cobra-Grande, tem a princípio, a forma de uma sucuriju ou uma jibóia comum. Com o tempo adquire grande volume e abandona a floresta para ir para o rio. Os sulcos que deixa à sua passagem, transformam-se em igarapés. Habitam a parte mais funda do rio, os poções, aparecendo vez por outra na superfície. Durante nossa estadia em Itá, houve ocasiões em que nenhum pescador atreveu-se a sair para o rio à noite, pois em duas ocasiões seguidas foi avistada uma Cobra-Grande... pelos olhos que alumiavam como tochas. Dizem que a Cobra-Grande mora debaixo do cemitério do Pacoval, na ilha de Marajó.
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