quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Folclore do Mato Grosso!
Do Folclore Matogrossense temos pouquíssimos dados coletados. A zona mas intensa em mitos era a fronteira amazonense e com o Pará. Dominado outrora por indígenas da raça Gês, com Bororos, tem ainda os Guanás que são Nu-aruacos. Como o Tupi, não deixou vestígios, sabemos quase nada, porque os aborígenes são pouco comunicativos para um depoimento fiel e, como não foram estudados antigamente, hoje dariam apenas um misturado de mitos, uma verdadeira colcha de retalhos de estórias, já que o índio tem a mania de concordar com tudo para livrar-se logo dos interrogatórios ou para agradar o interlocutor. | |||||
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terça-feira, 29 de março de 2011
Folclore de Goiás!
segunda-feira, 28 de março de 2011
Folclore do Paraíba
Foi uma das raras colônias vitoriosas. Constitui um núcleo de onde seus habitantes se espalharam para o sul e norte, formando à sua imagem e semelhança as regiões próximas. Os portugueses que ali aportaram eram fidalgos, de linhagem conhecida, ávidos de riqueza e sempre prontos para a luta armada. Beirões, especialmente minhotos, encheram Pernambuco. Eram os habitantes de Viana em grande número. Dessa forma identificamos aqui uma percentagem altíssima dos mitos do Minho ainda vivendo na memória da população local. Nas superstições então, as lembranças minhotas são dominantes e seguidas ainda hoje quase que fielmente ao original. O Minho ainda assimila histórias e mitos da Espanha, Galícia, que logo foram incorporadas aos costumes da região. Os indígenas que encontraram foram os Tupis. Pelo interior habitavam os Gês e Cariris, inicialmente, longe do contato com o estrangeiro. Os indígenas que tiveram contato direto com os invasores e seus exércitos armados, foram os Tabajaras e Caetés. Brigaram, brigaram e acabaram aliados. A mestiçação começou de forma natural e intensa, dada a ausência de mulheres brancas. | |||||
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domingo, 27 de março de 2011
Folclore do Paraíba
Povoada no litoral pelos Tupis (Tabajaras e Potiguaras), e no interior pelos Cariris, subdivididos em dezenas de tribos que se tornaram famosas na grande guerra do século XVII. Os portugueses vieram ao longo do litoral e durante muitos anos a conquista se resumiu às regiões próximas do mar. A conquista do interior foi lenta e as "bandeiras", partindo das praias, ou vindas pelo São Francisco e Piauí, se reuniam para combater os indígenas. E logo, os conquistadores se encarregariam de dizimá-los pela posse da terra. No início do século XVIII praticamente o elemento indígena havia desaparecido. A princípio, a população do interior, pela falta de estradas, esteve completamente isolada da capital. Muitos cresciam e morriam sem nunca terem visto o mar. | |||||
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sábado, 26 de março de 2011
Folclore do Maranhão
Os capuchinhos franceses, Claude d'Abbeville e Ives d'Evreux, registrando a existência dos Tupinambás, foram os primeiros folcloristas a adentrarem essa região. O interior do estado, no geral, era povoado pelo povo Gês, enquanto que o litoral era ocupado pelos Tupis. Com o colono branco, o indígena constituiu a primeira ligação étnica e a formação divulgadora dos mitos que assim foram europeus e amerabas. Datam daí, o nascimento e adaptações lógicas do Lobisomem, Mulas-sem-Cabeça, Batatão, Mãe-d'Água, Caapora, Cumacanga, e as pequenas variações do medo com retoques locais, determinando os mitos dessa espécie. Na metade do século XVIII, esse domínio indígena se mostrava claramente, e a língua geral, o "nhengatu", era muitíssimo mais falado que o português. | |||||
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Folclore Ceará
O Ceará possui elementos brancos de forte atuação colonizadora. Da população indígena dizimada pelos colonizadores, restou a herança Cariri, que é o aspecto do nativo local, a platicefalia ou cabeça chata. São raros os mitos conhecidos que os indígenas locais deixaram para a região. Antes de durante a colonização portuguesa, os Cariris, que viviam no litoral, foram recuando para o interior, tanto pela invasão dos Tupis, vindos do sul, quanto pela pressão dos novos colonizadores, e logo foram dizimados. Deixaram como herança para os locais sua principal característica antropológica, o aspecto físico já mencionado. A catequese não foi como nos tempos evangélicos de Nóbrega e Anchieta. Junto com o padre vinham o sesmeiro, o capitão-mor da ribeira, com sua escolta de bacamartes e tropa de flecheiros. | |||||
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Folclore da Bahia
Além de presenciar o descobrimento oficial do Brasil, a Bahia, foi testemunha ocular da fusão inicial da raça em todas suas variedades étnicas. É uma região que deve merecer a maior atenção e cuidados na verificação e colheita de material etnográfico. Com um volume de escravos muito maior que em todo resto do Brasil, a Bahia tem no africano, como um dos mais legítimos responsáveis pela sua glória. Dessa forma, o negro seria um dominador em qualquer manifestação de espírito coletivo. Mas, curiosamente, não se encontra essa aparente "amplidão" na influência negra. Influente principal da religião, dogmas, tradições, protocolos, ávidos pelo sobrenatural, sendo parte importante nas estórias populares, nos contos infantis, nas danças, ritmos e melodias, o negro não o é na parte que se refere aos mitos. | |||||
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quarta-feira, 23 de março de 2011
Folclore de Alagoas
Alagoas, destacada de Pernambuco, conservou a herança do seu passado. Seus mitos são os mesmos da região, idênticos em processo de divulgação e explicáveis pelos valores étnicos de sua população. Do lado sul, ainda fronteira com Sergipe, devia ter sofrido a influência da Bahia mas isso não ocorreu. Pernambuco era tudo, com seus "engenhos", escravaria, senhores e coronéis, lutas políticas. A ligação com Pernambuco foi devido aos interesses, povoamento, tribos indígenas, meios industriais, todos os elementos convergiam, contínuo, prolongado. Os mitos vieram, ou melhor, se estenderam sem perder a ligação original. Vivem, por isso, em Alagoas, os mitos gerais, portugueses e ameribas, comuns a Pernambuco. Os mitos locais são apenas diferenciações que o povo se encarrega de regionalizar, dando-lhes toques locais. | |||||
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terça-feira, 22 de março de 2011
Folclore do Pará
No Pará a massa indígena, toda da raça Tupi, desde Guajará até as costas maranhenses, foi a base da intensa e sempre contínua miscigenação. Os portugueses, Beirões, minhotos, açorianos, vieram diretamente de Portugal em grande número. O mameluco, o mestiço indo-lusitano, foi o primeiro maior produto da terra, devido ao número inferior de mulheres brancas. Os Tupis, sempre em maior número que as outras raças, deixaram marcas profundas e definitivas no idioma, na culinária, nos mitos e nos costumes locais. Com a catequese, os índios do interior, aceitam a religião católica e quase a adaptam aos ritos aborígenes, com seus bailados, sairés, bailes de festa cristã, etc. Tribos menores, como os Gês, Caraíbas e Aruacos, ficam em segundo e terceiro plano, pois, por serem avessos aos brancos, nunca conseguiram uma aproximação maior com o elemento conquistador, até que estivessem certos que sua presença lhes traria algo de positivo, além da boa conversa e promessas. | |||||
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segunda-feira, 21 de março de 2011
Folclore do Amazonas
O estado brasileiro mais estudado e revisado é sem dúvida o Amazonas. Foi visitado por um sem número de naturalistas, artistas e viajantes, cada um destes, ao seu modo, contribuindo com o levantamento folclórico da região. Na população branca e mestiça vivem os mitos europeus, com suas adaptações locais. Estórias da catequese misturam-se com tradições religiosas amerabas. O Mapinguari, invulnerável, morre com um tiro de cera de vela de altar onde se tenha rezado a Missa do Galo, a Missa do Natal. A cruz feita com palha benta do Domingo de Ramos afugenta das casas os duendes da mata. A grande população indígena, ouve, retém e transmite, já inconscientemente modificada, qualquer estória, multiplicando o mundo fantástico, criando novas versões de mitos já consagrados. Os indígenas, ouvintes atentos por natureza, retém e transmite, mas já ligeiramente modificada, qualquer estória, o que acaba por multiplicar esse mundo do fantástico, dando novas tonalidades de acordo com sua imaginação criadora. | |||||
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domingo, 20 de março de 2011
Folclore do Acre
A influência do Peru e da Bolívia se reflete mais nos costumes que nos mitos e superstições. Daí a penetração, no folclore acreano, de algumas usanças, dalém fronteiras ( a "cueca", a "marinera", a "caisuma", a "chicha", etc.). Como resultado dessas duas forças modeladoras, o folclore acreano distinguiu-se, com nitidez, do "folclore amazônico" em geral (Amazonas e Pará). As duas entidades mais atuantes no Folclore acreano são: Amazonas e Nordeste do Brasil. A primeira com os mitos primitivos e gerais, e agora quase diluídos, esquecidos. A segunda pela influência da grande população de cearenses, norte-rio-grandense, paraibanos e pernambucanos que se fixaram, desde os tempos da colonização do território. | |||||
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sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Cordel faz parte do folclore
A evolução da literatura de cordel no Brasil não ocorreu de maneira harmoniosa. A oral, precursora da escrita, engatinhou penosamente em busca de forma estrutural. Os primeiros repentistas não tinham qualquer compromisso com a métrica e muito menos com o número de versos para compor as estrofes. Alguns versos alongavam-se inaceitavelmente, outros, demasiado breves. Todavia, o interlocutor respondia rimando a última palavra do seu verso com a última do parceiro, mais ou menos assim:
Repentista A - O cantor que pegá-lo de revés
Com o talento que tenho no meu braço...
Repentista B - Dou-lhe tanto que deixo num bagaço
Só de murro, de soco e ponta-pés.
Repentista A - O cantor que pegá-lo de revés
Com o talento que tenho no meu braço...
Repentista B - Dou-lhe tanto que deixo num bagaço
Só de murro, de soco e ponta-pés.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Receitas da Roça
Preparada no fogão de lenha, a boa e saborosa comida da roça é composta de tudo que é produzido no fundo do quintal de casa ou comprado na vendinha do bairro. Feijão, arroz branquinho, couve, abobrinha... nunca faltam e a mistura vem geralmente da criação de frangos e porcos. Desta culinária simples, mas de um sabor inigualável e marcante, feita de receitas anotadas num caderninho e passadas das mães para as filhas, surgiu a comida típica mineira, admirada e saboreada em todo o País. |
quarta-feira, 16 de março de 2011
Comidas brasileiras
O preparo dos mais diversos pratos da culinária brasileira está ligado aos aspectos socioculturais de nossa história e recebeu a influência de outros povos que aqui estiveram em épocas passadas e nos Legaram em patrimônio cultural valioso, influenciando e dominando até mesmo na alimentação. A variedade de sabores e preferências regionais, com suas especiarias e temperos próprios, tornam-se irresistíveis ao paladar mais exigente de qualquer arte da cozinha nacional.
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
Os índios brasileiros tinham uma mesa farta e variada, graças à abundância da caça, pesca e dos frutos silvestres, de que se serviam. A farinha de mandioca tão popular entre o povo, do mais simples ao mais requentado, é uma herança indígena. Depois de retirar a raiz, secavam-na ao sol ou ralavam-na ainda fresca numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontiagudas, transformando-a em farinha alva, empapada que colocavam para escorrer e secar num recipiente comprido de palha trançada. O resultado é o tucupi,
ingrediente essencial no preparo de um famoso prato da cozinha brasileira: o pato no tucupi. Além de ser usado como farofa ou para fazer beijus, pirões, sopas e mingaus, o tucupi pode ser servido como sobremesa, regado com mel. As bebidas eram extraídas dos ananás, do caju, guaraná, jenipapo, acaiá e outros produtos nativos.
ingrediente essencial no preparo de um famoso prato da cozinha brasileira: o pato no tucupi. Além de ser usado como farofa ou para fazer beijus, pirões, sopas e mingaus, o tucupi pode ser servido como sobremesa, regado com mel. As bebidas eram extraídas dos ananás, do caju, guaraná, jenipapo, acaiá e outros produtos nativos.
O milho muito usado pelos índios foi amplamente aceito pelos portugueses, de paladar mais refinado, que preferiam a comida preparada pelas escravas negras do que as da mão indígena. As negras eram mais experientes eram mais caprichosas na arte de comer bem e assim, introduziram o coco-da-baia, o azeite de dendê, a pimenta malagueta, o feijão preto, o quiabo e outros ingredientes para a elaboração de pratos mais requintados.
A união das três raças criou uma cozinha tipicamente brasileira, desenvolvendo o uso constante dapanela de barro, da colher de pau e do fogão de lenha, indispensáveis para aprimorar
qualquer quitute.
terça-feira, 15 de março de 2011
Comidas Típicas de Santa Catarina
As comidas típicas invadiram os restaurantes de Blumenau. Dos 187 restaurantes, 120 incorporaram a gastronomia alemã aos seus cardápios e bufês. Porém, apenas dois se dedicam exclusivamente aos pratos tradicionais dos colonizadores da cidade.
Apesar da estrutura nova, o Restaurante Essen Keller (Comer no Porão, em português) preserva o jeito artesanal de preparar os pratos típicos alemães. A comida é feita em fogão à lenha, num espaço que fica no porão de uma padaria, na Vila Itoupava.
Apesar da estrutura nova, o Restaurante Essen Keller (Comer no Porão, em português) preserva o jeito artesanal de preparar os pratos típicos alemães. A comida é feita em fogão à lenha, num espaço que fica no porão de uma padaria, na Vila Itoupava.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Brincadeiras: Pipa
Também conhecida como papagaio, é geralmente uma brincadeira para meninos, e são feitas de papel de seda colorido e varetas de madeira.Em dia de vento as pipas são soltas pelos meninos, através do fio que as prende a um carretel o menino pode manusea-la nos céus. Entretanto é bom lembrar que as pipas não vem ser soltas perto da rede eletrica já que a mesma pode encostar num fio do poste e causar um choque violento. O bom é soltar a pipa na praia, ou no campo.
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Brincadeira: Pião
Roda Pião: Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Comidas Típicas da Região Sul!
Comidas do folclore - Sul
Culhão de touro cozidoPinhão assado
Carneiro no buraco
Porco no rolete
Boi no rolete
Costela de ripa
Barreado
Churrasco
Marreco com laranja
Marreco com maçã
Joelho de porco cozido
Torta de maçã
Charque com inhame
Bolo de pinhão
Chimarrão.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Comidas Típicas do Sudeste
Comidas do folclore - Sudeste
Leitão à pururucaVirado à paulista
Tutu de feijão
Canjica
Feijoada
Paçoca de amendoim
Feijão tropeiro
Arroz de carreteiro
Curau
Pamonha (salgada e doce)
Frango cheio
Feijão gordo
Pipoca
quarta-feira, 9 de março de 2011
Afoxé
Afoxé - Os grupos de afoxé são manifestações artísticas de grande valor na cultura baiana, ligadas diretamente aos cultos afro-brasileiros, especialmente aos antigos atos de devoção às divindades do candomblé.
Apesar das mudanças socioculturais, os grupos de afoxé mantêm vários traços característicos da cultura africana: entoam cantos em dialetos africanos, usam instrumentos de percussão como atabaques e agogôs, além das cores e símbolos ligados às tradições dos cultos africanos. Um dos afoxés mais conhecidos, citado pelos compositores baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil em algumas de suas canções, é o Filhos de Gandhi.
Apesar das mudanças socioculturais, os grupos de afoxé mantêm vários traços característicos da cultura africana: entoam cantos em dialetos africanos, usam instrumentos de percussão como atabaques e agogôs, além das cores e símbolos ligados às tradições dos cultos africanos. Um dos afoxés mais conhecidos, citado pelos compositores baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil em algumas de suas canções, é o Filhos de Gandhi.
terça-feira, 8 de março de 2011
O Samba
O Samba - O samba teve origem nos antigos ritmos trazidos pelos escravos africanos que vieram para o Brasil. Afirma-se que a palavra vem de semba, que significa umbigada em dialeto africano.
No século XIX, esses ritmos sofreram influência da polca, da habanera, do maxixe e do choro. O samba chegou ao Rio de Janeiro com as baianas que foram viver na então capital da República, especialmente no bairro de Cidade Nova. Uma delas, tia Ciata (Hilária Almeida, 1854-1924), reunia músicos e boêmios que varavam a noite em sua casa cantando. Numa dessas reuniões apareceu a idéia da música que se tornaria o primeiro samba, gravado pela primeira vez por Donga (Ernesto dos Santos). A letra desse samba, intitulado Pelo Telefone, fala do jogo na cidade. Sua estrofe mais famosa diz:
O chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar que na Carioca tem uma roleta para se jogar |
Na década de 1930, o samba, que era tocado basicamente por violões e cavaquinhos, adotou a percussão dos surdos e cuícas, instrumentos comuns nas batucadas dos morros. Estava nascendo o samba moderno. Dele descendem outros gêneros musicais brasileiros como a bossa nova, imortalizada por Tom Jobim e João Gilberto, e o pagode, samba das rodas de amigos e das festas caseiras.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Carnaval no Rio de Janeiro
O Carnaval do Rio de Janeiro, talvez o mais conhecido e prestigiado como atração turística no país e no exterior, surgiu das espontâneas e antigas manifestações de alegria da população carioca, que durante séculos brincou o carnaval atirando ovos e água nos amigos ao som de qualquer ritmo, até de valsas. Mas foi a partir de um ritmo, o samba, que o carnaval carioca transformou-se lentamente até chegar ao que é hoje: um grande e suntuoso espetáculo para o público que pode pagar o ingresso na Marquês de Sapucaí.
Os desfiles cariocas eram realizados inicialmente pela população pobre dos morros, berços das primeiras escolas de samba, e só ganharam prestígio a partir de 1950, tornando-se logo produtos vendáveis. Atraíram a atenção de governantes e de homens de negócios, que viram o enorme potencial econômico da alegria popular.
Em 1954, a prefeitura do Rio de Janeiro convidou astros e estrelas de Hollywood para a festa e com isso atraiu para o desfile milhares de turistas. A partir de então, a TV, interessada na transmissão dos desfiles, teve um papel fundamental na modificação das relações entre a sociedade e o samba.
Atualmente, os desfiles pressupõem uma organização que extrapola os limites dos sambistas da escola: os espetáculos mobilizam milhões de dólares para sua realização. Surgiram os chamados carnavalescos, profissionais especializados, que criam e dirigem a montagem dos desfiles de cada escola. Ao mesmo tempo, os lugares de destaque na passarela do samba são ocupados por artistas da TV, pelas chamadas socialites, enfim por pessoas que são facilmente identificadas pelo público presente no Sambódromo ou pelos telespectadores das emissoras de TV.
Os desfiles cariocas eram realizados inicialmente pela população pobre dos morros, berços das primeiras escolas de samba, e só ganharam prestígio a partir de 1950, tornando-se logo produtos vendáveis. Atraíram a atenção de governantes e de homens de negócios, que viram o enorme potencial econômico da alegria popular.
Em 1954, a prefeitura do Rio de Janeiro convidou astros e estrelas de Hollywood para a festa e com isso atraiu para o desfile milhares de turistas. A partir de então, a TV, interessada na transmissão dos desfiles, teve um papel fundamental na modificação das relações entre a sociedade e o samba.
Atualmente, os desfiles pressupõem uma organização que extrapola os limites dos sambistas da escola: os espetáculos mobilizam milhões de dólares para sua realização. Surgiram os chamados carnavalescos, profissionais especializados, que criam e dirigem a montagem dos desfiles de cada escola. Ao mesmo tempo, os lugares de destaque na passarela do samba são ocupados por artistas da TV, pelas chamadas socialites, enfim por pessoas que são facilmente identificadas pelo público presente no Sambódromo ou pelos telespectadores das emissoras de TV.
domingo, 6 de março de 2011
História do Carnaval no Brasil
Falou em Carnaval, falou em Brasil. O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Comidas Típicas do Centro - Oeste
quinta-feira, 3 de março de 2011
Comidas Típicas do Nordeste
Caruru
Sarapatéu
Moqueca de surubim
Vatapá
Acarajé
Manguzá ou mungunzá
Farinha com caldo de rapadura
Bobó de camarão
Paçoca
Baião de dois
Carne de sol
Sarapatéu
Moqueca de surubim
Vatapá
Acarajé
Manguzá ou mungunzá
Farinha com caldo de rapadura
Bobó de camarão
Paçoca
Baião de dois
Carne de sol
quarta-feira, 2 de março de 2011
Comidas Típicas do Norte
terça-feira, 1 de março de 2011
Simpatia
Sabedoria de bananeira
Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) na bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a). Outra variante dessa simpatia diz que o nome do(a) futuro(a) marido/mulher aparecerá escrito no caule da bananeira. Alguns preferem ver o nome escrito no tronco da bananeira. Ainda há outra variante, mais rápida: enfia-se a faca
na bananeira e, ao retirá-la, você ouvirá o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).
Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) na bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a). Outra variante dessa simpatia diz que o nome do(a) futuro(a) marido/mulher aparecerá escrito no caule da bananeira. Alguns preferem ver o nome escrito no tronco da bananeira. Ainda há outra variante, mais rápida: enfia-se a faca
na bananeira e, ao retirá-la, você ouvirá o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).
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